Conteúdo do Artigo
- 1. NOME DO MEDICAMENTO
- 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
- 3. FORMA FARMACÊUTICA
- 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
- 4.1 Indicações terapêuticas
- 4.2 Posologia e modo de administração
- 4.3 Contraindicações
- 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
- 4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
- 4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
- 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
- 4.8 Efeitos indesejáveis
- 4.9 Sobredosagem
- 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
- 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
- a. A massa branca a esbranquiçada
- b. Inspecionar visualmente a solução reconstituída para deteção de partículas ou descoloração durante a reconstituição e antes da perfusão. Não usar se a solução estiver turva ou tiver precipitado.
- c. CANCIDAS é formulado de modo a dispensar a dose total expressa no rótulo do frasco para injetáveis (50 mg) quando se retiram 10 ml do frasco para injetáveis.
- c. CANCIDAS é formulado de modo a dispensar a dose total expressa no rótulo do frasco para injetáveis (70 mg) quando se retiram 10 ml do frasco para injetáveis.
- 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
1.NOME DO MEDICAMENTO
CANCIDAS 50 mg pó para concentrado para solução para perfusão
CANCIDAS 70 mg pó para concentrado para solução para perfusão
2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
CANCIDAS 50 mg pó para concentrado para solução para perfusão
Cada frasco para injetáveis contém 50 mg de caspofungina (sob a forma de acetato).
Excipiente(s) com efeito conhecido:
Cada frasco para injetáveis de 50 mg contém 35,7 mg de sacarose.
CANCIDAS 70 mg pó para concentrado para solução para perfusão
Cada frasco para injetáveis contém 70 mg de caspofungina (sob a forma de acetato).
Excipiente(s) com efeito conhecido:
Cada frasco para injetáveis de 70 mg contém 50,0 mg de sacarose.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3.FORMA FARMACÊUTICA
Pó para concentrado para solução para perfusão.
Antes da reconstituição o pó é compacto branco a esbranquiçado.
4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1Indicações terapêuticas
Tratamento da candidíase invasiva em doentes adultos ou pediátricos.
Tratamento da aspergilose invasiva em doentes adultos ou pediátricos refratários ou intolerantes à anfotericina B, formulações lipídicas de anfotericina B e/ou itraconazol.
A refratividade é definida como a progressão da infeção ou o insucesso na melhoria após um período mínimo de 7 dias de tratamento prévio com doses terapêuticas de um antifúngico eficaz.
Terapêutica empírica de presumíveis infeções fúngicas (tais como Candida ou Aspergillus) em doentes adultos ou pediátricos neutropénicos e febris.
4.2Posologia e modo de administração
A terapêutica com caspofungina deve ser iniciada por um médico experiente no tratamento de infeções fúngicas invasivas.
Posologia
Doentes adultos
No 1.º Dia deve ser administrada uma dose de carga única de 70 mg, seguida de 50 mg diários, a partir daí. Em doentes com peso superior a 80 kg, após a dose de carga inicial de 70 mg, é recomendada uma dose diária de caspofungina 70 mg (ver secção 5.2). Não é necessário ajuste posológico com base no sexo ou na raça (ver secção 5.2).
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Doentes pediátricos (12 meses a 17 anos)
Em doentes pediátricos (12 meses a 17 anos de idade), a posologia deve
A segurança e eficácia da caspofungina não foram suficientemente estudadas em ensaios clínicos em
Duração do tratamento
A duração da terapêutica empírica deve ser baseada na resposta clínica do doente. A terapêutica deverá ser continuada até 72 horas após o desaparecimento da neutropenia (CAN ≥ 500). Os doentes com infeção fúngica devem ser tratados durante um período mínimo de 14 dias e o tratamento deverá continuar durante pelo menos 7 dias após os sintomas clínicos e a neutropenia terem desaparecido.
A duração do tratamento da candidíase invasiva deve
A duração do tratamento da aspergilose invasiva é determinada para cada caso individual em função da gravidade da doença subjacente, da recuperação da imunossupressão e da resposta clínica do doente. De uma forma geral, o tratamento deve continuar durante pelo menos 7 dias após o desaparecimento dos sintomas.
A informação de segurança sobre tratamentos de duração superior a 4 semanas é limitada. Contudo, a informação disponível sugere que a caspofungina mantém boa tolerabilidade em terapêuticas de maior duração (até 162 dias em doentes adultos e até 87 dias em doentes pediátricos).
Populações especiais
Doentes idosos
Em doentes idosos (com idade igual ou superior a 65 anos), a área sob a curva (AUC) sofre um aumento de aproximadamente 30 %. Contudo, não é requerido qualquer ajustamento posológico sistemático. É limitada a experiência no tratamento de doentes com idade igual ou superior a 65 anos (ver secção 5.2).
Compromisso renal
Não é necessário qualquer ajustamento posológico com base na insuficiência renal (ver secção 5.2).
1 Mosteller RD: Cálculo Simplificado da Área da Superfície Corporal. N Engl J Med 1987 Out 22;317(17):1098 (letter)
Compromisso hepático
Não é necessário qualquer ajustamento posológico nos doentes adultos com compromisso hepático ligeiro (5 a 6 na escala de
Coadministração com indutores das enzimas metabólicas
Dados limitados sugerem que deve
Modo de administração
Após reconstituição e diluição, a solução deve ser administrada por perfusão intravenosa lenta durante aproximadamente 1 hora. Para indicações sobre reconstituição, ver secção 6.6.
A caspofungina deve ser administrada numa única perfusão diária.
4.3Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.
4.4Advertências e precauções especiais de utilização
Foi notificada anafilaxia durante a administração de caspofungina. Caso esta situação ocorra, a caspofungina deve ser descontinuada e o tratamento adequado administrado. Foram notificadas reações adversas possivelmente mediadas pela histamina, incluindo erupção cutânea, tumefação da face, angioedema, prurido, sensação de calor ou broncospasmo, que podem requerer descontinuação e/ou administração de tratamento adequado.
Dados limitados sugerem que as leveduras, excetuando a Candida, e os filamentosos, excetuando o Aspergillus, menos comuns, não pertencem ao espectro da caspofungina. Não foi estabelecida a eficácia da caspofungina contra estes agentes patogénicos fúngicos.
A utilização concomitante de caspofungina com ciclosporina foi avaliada em voluntários adultos saudáveis e em doentes adultos. Alguns voluntários adultos saudáveis que receberam duas doses de 3 mg/kg de ciclosporina com caspofungina apresentaram aumentos transitórios na alanina transaminase (ALT) e na aspartato transaminase (AST) inferiores ou iguais ao triplo do limite superior da normalidade (ULN) que desapareceram com a interrupção do tratamento. Não foram observadas reações adversas hepáticas graves num estudo retrospetivo
potencial benefício ultrapassar o potencial risco. Deverá
Em doentes adultos com compromisso hepático ligeiro e moderado, a AUC aumenta, respetivamente, entre cerca de 20 % e 75 %. Nos doentes adultos com compromisso hepático moderado, é recomendada uma redução da dose diária para 35 mg. Não existe experiência clínica em adultos com compromisso hepático grave ou em doentes pediátricos com compromisso hepático de qualquer grau.
Foram detetadas alterações laboratoriais nos testes da função hepática em voluntários saudáveis e em doentes adultos e pediátricos tratados com caspofungina. Em alguns doentes adultos e pediátricos com doenças graves subjacentes, a receber medicação múltipla concomitante com caspofungina, foram notificados casos clinicamente significativos de disfunção hepática, hepatite e insuficiência hepática; não foi estabelecida uma relação causal com a caspofungina. Doentes que desenvolvam alterações nos testes da função hepática durante o tratamento com caspofungina, devem ser monitorizados para evidência de agravamento da função hepática e deve ser reavaliado o risco/benefício de continuar o tratamento com caspofungina.
Este medicamento contém sacarose. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose ou insuficiência de
Foram notificados casos de Síndrome de
4.5Interações medicamentosas e outras formas de interação
Estudos in vitro mostram que a caspofungina não é um inibidor de qualquer das enzimas do sistema do citocromo P450 (CYP). Em estudos clínicos, a caspofungina não induziu o metabolismo de outras substâncias pelo CYP3A4. A caspofungina não é um substrato para a
Em dois estudos clínicos realizados em indivíduos adultos saudáveis, a ciclosporina A (uma dose de 4 mg/kg ou duas doses de 3 mg/kg administradas com um intervalo de 12 horas) aumentou a AUC da caspofungina aproximadamente em 35 %. Estes aumentos na AUC
A caspofungina reduziu a concentração de vale do tacrolímus em cerca de 26 % em voluntários adultos saudáveis. Em doentes que estejam a receber ambas as terapêuticas, é exigida a monitorização de rotina das concentrações sanguíneas do tacrolímus e instituídos ajustamentos posológicos adequados do tacrolímus.
Os estudos clínicos em voluntários adultos saudáveis mostram que a farmacocinética da caspofungina não é alterada de modo clinicamente relevante pelo itraconazol, anfotericina B, micofenolato, nelfinavir ou tacrolímus. A caspofungina não influenciou a farmacocinética da anfotericina B, itraconazol, rifampicina ou micofenolato de mofetil. Apesar dos dados de segurança serem limitados, parece não serem necessárias precauções especiais quando a anfotericina B, itraconazol, nelfinavir ou micofenolato de mofetil são coadministrados com a caspofungina.
- Caspofungin accord - caspofungin acetate
Medicamentos para prescrição listados. Substância: "Caspofungin"
A rifampicina causou um aumento de 60 % na AUC e um aumento de 170 % na concentração de vale da caspofungina no primeiro dia de coadministração, quando a administração de ambos os medicamentos foi iniciada em conjunto em voluntários adultos saudáveis. Os níveis da concentração de vale da caspofungina diminuíram gradualmente com a administração repetida. Após duas semanas
de administração, o efeito da rifampicina na AUC foi limitado, mas os níveis de vale eram 30 % inferiores aos dos indivíduos adultos que receberam somente caspofungina. O mecanismo da interação pode possivelmente
70 mg (ver secção 4.2).
Todos os estudos de interação em adultos supracitados foram conduzidos com doses diárias de 50 ou 70 mg de caspofungina. A interação de doses mais elevadas de caspofungina com outros medicamentos não foi formalmente estudada.
Em doentes pediátricos, os resultados da análise de regressão dos dados farmacocinéticos sugerem que a coadministração de dexametasona com caspofungina pode resultar em reduções clinicamente significativas das concentrações de vale da caspofungina. Este resultado pode indicar que as reduções com indutores apresentadas pelos doentes pediátricos serão semelhantes às dos adultos. Quando a caspofungina é coadministrada a doentes pediátricos (12 meses a 17 anos de idade) com indutores da depuração de fármacos como a rifampicina, efavirenz, nevirapina, fenitoína, dexametasona ou carbamazepina, deve ser considerada uma dose diária de 70 mg/m2 de caspofungina (não excedendo uma dose real diária de 70 mg).
4.6Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez
Os dados disponíveis sobre a utilização de caspofungina em mulheres grávidas são limitados ou inexistentes. A caspofungina não deve ser usada durante a gravidez, exceto se estritamente necessário. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3). Ficou demonstrado que a caspofungina atravessa a placenta em estudos realizados em animais.
Amamentação
Fertilidade
Em estudos conduzidos em ratos, machos e fêmeas, não foram observados efeitos na fertilidade para a caspofungina (ver secção 5.3). A quantidade de informação clínica sobre a utilização de caspofungina é inexistente inviabilizando a avaliação do impacto na fertilidade.
4.7Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
4.8Efeitos indesejáveis
Foram notificadas reações de hipersensibilidade (anafilaxia e reações adversas possivelmente mediadas pela histamina) (ver secção 4.4).
Em doentes com aspergilose invasiva foram também notificados casos de edema pulmonar, síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA) e infiltrados radiográficos.
Doentes Adultos
Em estudos clínicos, 1865 indivíduos adultos receberam doses únicas ou múltiplas de caspofungina: 564 doentes neutropénicos com febre (estudo de terapêutica empírica), 382 doentes com candidíase invasiva, 228 doentes com aspergilose invasiva, 297 doentes com infeções localizadas por Candida e 394 indivíduos envolvidos em estudos de Fase I. No estudo da terapêutica empírica, os doentes tinham sido sujeitos a quimioterapia antineoplásica ou tinham sido submetidos a transplante das células estaminais hematopoiéticas (incluindo 39 transplantes alogénicos). Nos estudos que envolveram os doentes com infeções por Candida documentadas, a maioria dos doentes com infeções invasivas por Candida apresentava estados clínicos subjacentes graves (ex., neoplasias hematológicas ou outras, cirurgia major recente, infeção pelo VIH), e necessitava de medicação múltipla concomitante. Os doentes envolvidos no estudo
A flebite foi uma reação adversa no local da injeção frequentemente notificada em todas as populações de doentes. Outras reações locais incluíram eritema, dor/sensibilidade, comichão, corrimento, e sensação de ardor.
As anomalias clínicas e laboratoriais notificadas nos doentes adultos tratados com caspofungina (total de 1780) foram tipicamente ligeiras e raramente conduziram à interrupção do tratamento.
Lista tabelada de reações adversas
Foram notificadas as seguintes reações adversas durante os ensaios clínicos e/ou a utilização após comercialização:
Classes de sistemas | Frequentes | Pouco frequentes (≥ 1/1.000, | Desconhecido |
de órgãos | ( 1/100 a <1/10) | <1/100) | (não pode ser |
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| calculado a |
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| partir dos dados |
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| disponíveis) |
Doenças do sangue e | diminuição da | anemia, trombocitopenia, |
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do sistema linfático | hemoglobina, | coagulopatia, leucopenia, aumento |
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| diminuição do | dos eosinófilos, diminuição do |
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| hematócrito, | número de plaquetas, aumento do |
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| diminuição dos | número de plaquetas, diminuição dos |
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| glóbulos brancos | linfócitos, aumento dos glóbulos |
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| brancos, diminuição dos neutrófilos |
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Doenças do | hipocaliemia | sobrecarga hídrica, hipomagnesemia, |
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metabolismo e da |
| anorexia, desequilíbrio eletrolítico, |
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nutrição |
| hiperglicemia, hipocalcemia, acidose |
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| metabólica |
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Perturbações do foro |
| ansiedade, desorientação, insónia |
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psiquiátrico |
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Doenças do sistema | cefaleias | tonturas, disgeusia, parestesia, |
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nervoso |
| sonolência, tremor, hipoestesia |
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Afeções oculares |
| icterícia ocular, visão turva, edema |
|
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| palpebral, lacrimejo aumentado |
|
Cardiopatias |
| palpitações, taquicardia, arritmia, |
|
|
| fibrilação auricular, insuficiência |
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| cardíaca congestiva |
|
Vasculopatias | flebite | tromboflebite, rubor, rubor com |
|
|
| calor, hipertensão, hipotensão |
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Doenças | dispneia | congestão nasal, dor |
|
respiratórias, |
| taquipneia, broncospasmo, tosse, |
|
torácicas e do |
| dispneia paroxística noturna, hipoxia, |
|
mediastino |
| respiração ruidosa, pieira |
|
Doenças | náuseas, diarreia, | dor abdominal, dor abdominal |
|
gastrointestinais | vómitos | superior, boca seca, dispepsia, |
|
|
| desconforto gástrico, distensão |
|
|
| abdominal, ascite, obstipação, |
|
|
| disfagia, flatulência |
|
Afeções | aumento dos | colestase, hepatomegalia, |
|
hepatobiliares | valores hepáticos | hiperbilirubinemia, icterícia, função |
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| (AST, ALT, | hepática anormal, hepatotoxicidade, |
|
| fosfatase | afeções hepáticas, gama- |
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| alcalina, | glutamiltransferase aumentada |
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| bilirrubina direta |
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| e total) |
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Afeções dos tecidos | erupções | eritema multiforme, exantema | necrólise |
cutâneos e | cutâneas, | macular, exantema | epidérmica |
subcutâneos | prurido, eritema, | exantema prurítico, urticária, | tóxica e síndroma |
| hiperidrose | dermatite alérgica, prurido | de Stevens- |
|
| generalizado, exantema eritematoso, | Johnson (ver |
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| exantema generalizado, exantema | secção 4.4) |
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| morbiliforme, lesão da pele |
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Afeções | artralgia | lombalgia, dor nas extremidades, dor |
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musculosqueléticas e |
| óssea, fraqueza muscular, mialgia |
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dos tecidos |
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conjuntivos |
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Afeções renais e |
| insuficiência renal, insuficiência |
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urinárias |
| renal aguda |
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Perturbações gerais | febre, arrepios, | dor, dor no local de inserção do |
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e alterações no local | prurido no local | cateter, fadiga, sensação de frio, |
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de administração | da perfusão | sensação de calor, eritema no local |
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| de perfusão, endurecimento do local |
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| de perfusão, dor no local de perfusão, |
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| inchaço no local de perfusão, flebite |
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| no local de perfusão, edema |
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| periférico, sensibilidade, desconforto |
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| no peito, dor no peito, edema da face, |
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|
| sensação de alteração da temperatura |
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| corporal, endurecimento, |
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| extravasamento no local de perfusão, |
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| irritação no local de perfusão, flebite |
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| no local de perfusão, exantema no |
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| local de perfusão, urticária no local |
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| de perfusão, eritema no local de |
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| injeção, edema no local de injeção, |
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| dor no local de injeção, inchaço no |
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| local de injeção, |
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Exames | diminuição da | aumento da creatinina sérica, |
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complementares de | caliemia, níveis | glóbulos vermelhos na urina, |
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diagnóstico | baixos de | diminuição das proteínas séricas |
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| albumina sérica | totais, proteinúria, aumento do tempo |
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| de protrombina, diminuição do |
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| tempo de protrombina, diminuição da |
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| natremia, aumento da natremia, |
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/img_1/pt_PT/xpt_PT9x1.jpg.pagespeed.ic.E2yTiuDDXW.jpg)
diminuição da calcemia, aumento da calcemia, diminuição da cloremia, aumento da glicémia, hipomagnesemia, diminuição do fósforo sérico, aumento do fósforo sérico, aumento da ureia sérica, aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada, diminuição do bicarbonato sérico, aumento do cloreto sérico, aumento da caliemia, aumento da pressão arterial, diminuição da uricemia, hematúria, sons respiratórios anormais, diminuição do dióxido de carbono sérico, aumento do poder imunossupressor do fármaco, teste do tempo da protrombina (INR) aumentado, cilindros urinários, glóbulos brancos na urina e aumento do pH da urina
A caspofungina foi também avaliada na dose de 150 mg / dia (até 51 dias) em 100 doentes adultos (ver secção 5.1). O estudo comparou caspofungina a 50 mg / dia (após dose de indução de 70 mg, no Dia 1) com a dose de 150 mg / dia, no tratamento da candidíase invasiva. Neste grupo de doentes, a segurança de caspofungina nesta dose mais elevada é semelhante à apresentada pelos doentes a quem foi administrada a dose de 50 mg / dia. A proporção de doentes com uma reação adversa grave associada ao fármaco ou com uma reação adversa associada ao fármaco que levou à descontinuação da caspofungina foi comparável nos 2 grupos de tratamento.
Doentes Pediátricos
A informação recolhida em 5 estudos clínicos com 171 doentes pediátricos sugere que a incidência total dos efeitos adversos (26,3%; 95% CI
Os efeitos adversos relacionados com o medicamento, mais frequentemente notificados em doentes pediátricos foram, febre (11,7%), erupção cutânea (4,7%) e cefaleia (2,9%).
Lista tabelada de reações adversas
Foram notificadas as seguintes reações adversas:
Classes de sistemas de órgãos | Muito | Frequentes (≥1/100, <1/10) |
| frequentes |
|
| (≥1/10) |
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Doenças do sangue e do sistema |
| aumento dos eosinófilos |
linfático |
|
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Doenças do sistema nervoso |
| cefaleias |
Cardiopatias |
| taquicardia |
Vasculopatias |
| rubor, hipotensão |
Afeções hepatobiliares |
| níveis elevados das enzimas hepáticas (AST, |
|
| ALT) |
Afeções dos tecidos cutâneos e |
| erupções cutâneas/rash, prurido |
subcutâneos |
|
|
Perturbações gerais e alterações | febre | arrepios, dor no local de inserção do cateter |
no local de administração |
|
|
/img_1/pt_PT/xpt_PT10x1.jpg.pagespeed.ic.lS93DrvYvQ.jpg)
Exames complementares de |
| hipocaliemia, hipomagnesemia, aumento da |
diagnóstico |
| glucose, diminuição do fósforo e aumento do |
|
| fósforo |
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação
4.9Sobredosagem
Foi notificada a administração inadvertida de uma dose até 400 mg de caspofungina num dia. Deste acontecimento não resultaram reações adversas clinicamente relevantes. A caspofungina não é dialisável.
5.PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Antimicóticos para uso sistémico, código ATC: J02AX04
Mecanismo de ação
O acetato de caspofungina é um composto lipopeptídico semissintético (equinocandina) sintetizado a partir de um produto da fermentação de Glarea lozoyensis. O acetato de caspofungina inibe a síntese do beta
A atividade fungicida da caspofungina foi demonstrada contra leveduras de Candida. Estudos in vitro e in vivo demonstraram que a exposição do Aspergillus à caspofungina resulta na lise e morte das extremidades apicais das hifas e dos pontos de ramificação onde ocorrem o crescimento e a divisão celular.
Efeitos farmacodinâmicos
A caspofungina possui atividade in vitro contra as espécies de Aspergillus (Aspergillus fumigatus
[N = 75], Aspergillus flavus [N = 111], Aspergillus niger [N = 31], Aspergillus nidulans [N = 8],
Aspergillus terreus [N = 52] e Aspergillus candidus [N = 3]). A caspofungina possui também atividade in vitro contra espécies de Candida (Candida albicans [N = 1032], Candida dubliniensis [N = 100], Candida glabrata [N = 151], Candida guilliermondii [N = 67], Candida kefyr [N = 62], Candida krusei [N = 147], Candida lipolytica [N = 20], Candida lusitaniae [N = 80], Candida parapsilosis [N = 215], Candida rugosa [N = 1] e Candida tropicalis [N = 258]), incluindo isolados com múltiplas mutações de transporte de resistência e os que têm resistência adquirida ou intrínseca ao fluconazol, anfotericina B e
Foram estabelecidas técnicas padronizadas para a análise da suscetibilidade a leveduras pela EUCAST. Não foram ainda definidos breakpoints para a caspofungina pela EUCAST, devido a variações
Mecanismo de resistência
Foram identificados isolados de Candida com suscetibilidade reduzida à caspofungina num número reduzido de doentes, durante tratamento (CIMs para caspofungina >2 mg/l (aumento da CIM de 4 a 30 vezes) foram notificados utilizando técnicas padronizadas para determinação de CIM aprovadas pelo CLSI). O mecanismo de resistência identificado corresponde a mutações dos genes FKSI e/ou FKS2 (para C. glabrata). Estes casos foram associados a maus resultados clínicos.
Foi identificado o desenvolvimento de resistência in vitro à caspofungina pelas espécies de Aspergillus. Na limitada experiência clínica, não se observou resistência à caspofungina nos doentes com aspergilose invasiva. O mecanismo de resistência não foi estabelecido. A incidência de resistência à caspofungina pelos vários isolados clínicos de Aspergillus é rara. Tem sido observada resistência de Candida à caspofungina mas a incidência pode variar de acordo com a espécie ou região.
Eficácia e segurança clínicas
Candidíase Invasiva em Doentes Adultos: Duzentos e trinta e nove doentes foram envolvidos num estudo inicial para comparar a caspofungina e a anfotericina B no tratamento da candidíase invasiva. Vinte e quatro doentes tinham neutropenia. Os diagnósticos mais frequentes foram infeções da corrente sanguínea (candidémia) (77 %, n= 186) e peritonite por Candida (8 %, n=19); foram excluídos deste estudo os doentes com endocardite por Candida, osteomielite ou meningite. A caspofungina 50 mg foi administrada uma vez por dia após uma dose de carga de 70 mg, ao passo que a anfotericina B foi administrada em doses entre 0,6 a 0,7 mg/kg/dia a doentes
Num segundo estudo, doentes com candidíase invasiva receberam doses diárias de caspofungina de 50mg / dia (após uma dose de indução de 70 mg no Dia 1) ou 150 mg / dia de caspofungina (ver secção 4.8). Neste estudo, a dose de caspofungina foi administrada durante 2 horas (em vez da administração de rotina de 1 hora). O estudo excluiu doentes com suspeita de endocardite por Candida, meningite ou osteomielite.
Aspergilose Invasiva em Doentes Adultos: Sessenta e nove doentes adultos
subjacentes (neoplasia hematológica [N = 24], transplante alogénico da medula óssea ou transplante das células pluripotenciais [N = 18], transplante de órgãos [N = 8], tumores sólidos [N = 3] ou outras doenças [N = 10]). Foram utilizadas definições rigorosas adaptadas dos Critérios do Grupo de Estudo de Micoses, para o diagnóstico da aspergilose invasiva e para a resposta à terapêutica (resposta favorável requeria melhoria clínica significativa nos exames radiográficos, assim como nos sinais e sintomas). A duração média da terapêutica foi de 33,7 dias, oscilando entre 1 a 162 dias. Um grupo de peritos independentes determinou que 41 % (26/63) dos doentes que receberam pelo menos uma dose de caspofungina apresentaram uma resposta positiva. Dos doentes submetidos a terapêutica com caspofungina por um período superior a 7 dias, 50 % (26/52) apresentaram uma resposta favorável. As percentagens de respostas favoráveis para os doentes que eram refratários ou intolerantes a terapêuticas prévias foram respetivamente de 36 % (19/53) e de 70 % (7/10). Apesar das doses de terapêuticas antifúngicas prévias em 5 doentes considerados como refratários terem sido inferiores às doses que são frequentemente administradas para a aspergilose invasiva, a percentagem de resposta favorável nestes doentes durante a terapêutica com caspofungina foi semelhante à observada nos restantes doentes refratários (2/5 versus 17/48, respetivamente). As percentagens de resposta entre os doentes com doença pulmonar e doença extrapulmonar foram respetivamente de 47 % (21/45) e de 28 % (5/18). Entre os doentes com doença extrapulmonar, 2 de 8 doentes, que também apresentaram envolvimento definitivo, provável ou possível do SNC, tiveram uma resposta favorável.
Terapêutica Empírica em Doentes Adultos Neutropénicos, Febris: Um número total de 1111 doentes com febre e neutropenia persistentes foram incluídos num estudo clínico e tratados com 50 mg de caspofungina uma vez por dia após uma dose de carga de 70 mg ou com 3,0 mg/kg/dia de anfotericina B lipossómica. Os doentes elegíveis tinham sido sujeitos a quimioterapia antineoplásica ou tinham sido submetidos a transplante das células estaminais hematopoiéticas, e apresentavam neutropenia (<500 células/mm3 durante 96 horas) e febre (>38,0 ºC) que não respondiam à terapêutica antibacteriana parentérica administrada num período ≥ 96 horas. Os doentes deveriam ser tratados até um período de 72 horas após resolução da neutropenia, durante um tempo máximo de 28 dias. Contudo, os doentes que tivessem infeção fúngica documentada podiam ser tratados durante mais tempo. Se o fármaco fosse bem tolerado, mas a febre do doente persistisse e o estado clínico se deteriorasse após 5 dias de terapêutica, a posologia do fármaco em estudo poderia ser aumentada para 70 mg/dia de caspofungina (13,3 % dos doentes tratados) ou para 5,0 mg/kg/dia de anfotericina B lipossómica (14,3 % dos doentes tratados). Foram incluídos 1095 doentes na análise de eficácia primária
(2) ausência de infeções fúngicas significativas durante a administração do fármaco em estudo ou no período de 7 dias após a finalização do tratamento (94,8 % para a caspofungina [527/556], 95,5 % para a anfotericina B lipossómica [515/539]), (3) sobrevivência durante 7 dias após a finalização da terapêutica em estudo (92,6 % para a caspofungina [515/556], 89,2 % para a anfotericina B lipossómica [481/539]), (4) nenhuma interrupção do tratamento com o fármaco em estudo devido à toxicidade relacionada com o fármaco ou à falta de eficácia (89,7 % para a caspofungina [499/556], 85,5 % para a anfotericina B lipossómica [461/539]), e (5) resolução da febre durante o período de neutropenia (41,2 % para a caspofungina [229/556], 41,4 % para a anfotericina B lipossómica [223/539]). As taxas de resposta à caspofungina e à anfotericina B lipossómica para as infeções iniciais causadas por espécies de Aspergillus foram, respetivamente, de 41,7 % (5/12) e de 8,3 % (1/12), e por espécies de Candida foram de 66,7 % (8/12) e de 41,7 % (5/12). Os doentes do grupo da caspofungina tiveram infeções significativas devido às seguintes leveduras e filamentosos pouco comuns: espécies de Trichosporon (1), espécies de Fusarium (1), espécies de Mucor (1) e espécies de
Rhizopus (1).
População pediátrica
A segurança e eficácia da caspofungina foram avaliadas em doentes pediátricos dos 3 meses aos 17 anos de idade em dois ensaios clínicos multicêntricos, prospetivos. O desenho do estudo, os critérios
de diagnóstico e os critérios para avaliação da eficácia foram semelhantes aos dos estudos correspondentes em doentes adultos (ver secção 5.1).
O primeiro estudo, que incluiu 82 doentes entre os 2 e os 17 anos de idade, foi um estudo aleatório em dupla ocultação que comparou a caspofungina (50 mg/m2 IV uma vez por dia a seguir a uma dose de carga de 70 mg/m2 no 1.º Dia [não excedendo 70 mg por dia]) à anfotericina B lipossómica (3 mg/kg IV por dia) num modelo de tratamento 2:1 (56 com caspofungina, 26 com anfotericina B lipossómica) como terapêutica empírica em doentes pediátricos com febre e neutropenia persistentes. As taxas globais de sucesso nos resultados da análise MITT, ajustados por grupos de risco, foram os seguintes: 46,6 % (26/56) para a caspofungina e 32,2 % (8/25) para a anfotericina B lipossómica.
O segundo estudo foi um estudo
5.2Propriedades farmacocinéticas
Distribuição
A caspofungina apresenta elevada ligação à albumina. A fração plasmática não ligada da caspofungina varia entre 3,5 % em voluntários saudáveis e 7,6 % em doentes com candidíase invasiva. A distribuição desempenha o papel mais importante na farmacocinética plasmática da caspofungina e é o passo controlador da velocidade nas fases de alfa- e
Biotransformação
A caspofungina sofre uma degradação espontânea,
- Efficib - Merck Sharp
- Victrelis - Merck Sharp
- Orgalutran - Merck Sharp
- Puregon - Merck Sharp
- Ivemend - Merck Sharp
- Pelzont - Merck Sharp
Medicamentos para prescrição listados. Fabricante: "Merck Sharp "
Estudos in vitro mostram que a caspofungina não é um inibidor das enzimas 1A2, 2A6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 3A4 do citocromo P450. Em estudos clínicos, a caspofungina não induziu nem inibiu o metabolismo de outros medicamentos pelo CYP3A4. A caspofungina não é um substrato para a
Eliminação
A eliminação da caspofungina a partir do plasma é lenta, com uma depuração de
Foi recuperada aproximadamente 75 % de uma dose radioativa durante 27 dias: 41 % na urina e 34 % nas fezes. Durante as primeiras 30 horas após a administração há pouca excreção ou biotransformação
da caspofungina. A excreção é lenta e a semivida terminal de radioatividade foi de 12 a 15 dias. Uma pequena quantidade de caspofungina é excretada inalterada na urina (aproximadamente 1,4 % da dose).
A caspofungina apresenta uma farmacocinética
Populações especiais
Peso: Na análise farmacocinética da população de doentes adultos com candidíase
Afeção hepática: Em doentes adultos com insuficiência hepática ligeira e moderada, a AUC aumenta respetivamente em cerca de 20 e 75 %. Não há experiência clínica em doentes adultos com compromisso hepático grave e em doentes pediátricos com compromisso hepático de qualquer grau. Num estudo de doses múltiplas, uma redução da dose diária para 35 mg em doentes adultos com insuficiência hepática moderada demonstrou originar uma AUC semelhante à obtida em indivíduos adultos com função hepática normal a receberem o regime padrão (ver secção 4.2).
Compromisso renal: Num estudo clínico de doses únicas de 70 mg, as farmacocinéticas da caspofungina foram semelhantes em voluntários adultos com compromisso renal ligeiro (depuração da creatinina entre 50 e 80 ml/min) e em indivíduos controlo. O compromisso renal moderado (depuração da creatinina entre 31 e 49 ml/min), avançado (depuração da creatinina entre 5 e
30 ml/min) e de último grau (depuração da creatinina <10 ml/min e dependente de diálise), aumentaram de forma moderada as concentrações plasmáticas de caspofungina após a administração de dose única (intervalo: 30 a 49 % para a AUC). Contudo, nos doentes adultos com candidíase invasiva, candidíase esofágica ou aspergilose invasiva que receberam doses diárias múltiplas de caspofungina 50 mg, não houve efeito significativo da insuficiência renal ligeira a avançada sobre as concentrações da caspofungina. Não é necessário qualquer ajustamento posológico nos doentes com insuficiência renal. A caspofungina não é dialisável, logo, não é necessária uma administração suplementar depois da hemodiálise.
Sexo: As concentrações plasmáticas da caspofungina foram em média
Idosos: Foi observado um aumento modesto na AUC (28 %) e C24h (32 %) nos indivíduos idosos do sexo masculino, em comparação com indivíduos jovens do sexo masculino. Nos doentes que foram
tratados empiricamente ou que tinham candidíase invasiva, foi observado um efeito modesto semelhante da idade, nos doentes mais velhos, relativamente aos doentes mais novos.
Raça: Os dados farmacocinéticos dos doentes indicaram que não foram observadas diferenças clinicamente significativas na farmacocinética da caspofungina entre Caucasianos, Negros, Hispânicos e Mestiços.
Doentes Pediátricos:
Em adolescentes (com idades dos 12 aos 17 anos) a receber 50 mg/m2 de caspofungina por dia (dose diária máxima de 70 mg), a
doses diárias > 50 mg, e, de facto, 6 de 8 doentes receberam a dose máxima de 70 mg/dia. As concentrações plasmáticas de caspofungina nestes adolescentes foram reduzidas, em comparação com as dos adultos a receber 70 mg por dia, a dose mais frequentemente administrada a adolescentes.
Em crianças (com idades dos 2 aos 11 anos) a receber 50 mg/m2 de caspofungina por dia (dose diária máxima de 70 mg), a
Em crianças mais novas (com idades dos 12 aos 23 meses) a receber 50 mg/m2 de caspofungina por dia (dose diária máxima de 70 mg), a
Em geral, os dados de segurança, eficácia e farmacocinética disponíveis são limitados a doentes dos 3 aos 10 meses de idade. Os dados farmacocinéticos de uma criança de 10 meses a receber a dose diária de 50 mg/m2 revelaram uma
Em
5.3Dados de segurança pré-clínica
Os estudos de toxicidade repetida em ratos e macacos utilizando doses até
6.INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1.Lista dos excipientes
Sacarose
Manitol
Ácido acético glacial
Hidróxido de sódio (para ajustar o pH)
6.2Incompatibilidades
Este medicamento não deve ser misturado com soluções que contenham glucose, uma vez que CANCIDAS não é estável em solventes que contenham glucose. Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não pode ser misturado com outros medicamentos.
6.3Prazo de validade
2 anos
Concentrado de CANCIDAS reconstituído: deve ser utilizado imediatamente. Os dados de estabilidade mostraram que o concentrado para solução para perfusão pode ser conservado até 24 horas, se o frasco para injetáveis for conservado a uma temperatura igual ou inferior a 25 ºC, e reconstituído com água para injetáveis.
Solução de perfusão diluída para o doente: deve ser utilizada imediatamente. Os dados de estabilidade mostraram que o produto pode ser utilizado no prazo de 24 horas, se for conservado a uma temperatura igual ou inferior a 25 ºC, ou no prazo de 48 horas, se o saco de perfusão intravenosa (frasco) for conservado no frigorífico (2 a 8 ºC) e diluído com solução de cloreto de sódio para perfusão a 9 mg/ml (0,9 %), 4,5 mg/ml (0,45 %) ou 2,25 mg/ml (0,225 %), ou com solução de Lactato de Ringer.
CANCIDAS não contém conservantes. Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for imediatamente utilizado, os tempos e condições de conservação efetuados antes da utilização são da responsabilidade do utilizador e normalmente não seriam superiores a 24 horas entre 2 e 8 ºC, exceto se a reconstituição e a diluição tiverem ocorrido em condições asséticas validadas.
6.4Precauções especiais de conservação
Frascos para injetáveis por abrir: conservar no frigorífico (2 ºC – 8 ºC).
Condições de conservação após reconstituição e diluição do medicamento, ver secção 6.3.
6.5Natureza e conteúdo do recipiente
CANCIDAS 50 mg pó para concentrado para solução para perfusão
Frasco para injetáveis de vidro Tipo I de 10 ml com uma rolha butílica cinzenta e um fecho não roscado de plástico com uma banda de alumínio vermelha.
CANCIDAS 70 mg pó para concentrado para solução para perfusão
Frasco para injetáveis de vidro Tipo I de 10 ml com uma rolha butílica cinzenta e um fecho não roscado de plástico com uma banda de alumínio laranja.
Fornecido em embalagens com 1 frasco para injetáveis.
6.6Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Reconstituição de CANCIDAS
NÃO USAR SOLUÇÕES QUE CONTENHAM GLUCOSE, uma vez que CANCIDAS não é estável em soluções que contêm glucose. NÃO MISTURAR OU
Qualquer medicamento não utilizado ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.
CANCIDAS 50 mg pó para concentrado para solução para perfusão INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO EM DOENTES ADULTOS
Passo 1 Obter a preparação reconstituída nos frascos convencionais para injetáveis
Para obter a preparação reconstituída a partir do pó, esperar que o frasco para injetáveis atinja a temperatura ambiente e adicionar assepticamente 10,5 ml de água para injetáveis. As preparações reconstituídas apresentam as seguintes concentrações: 5,2 mg/ml.
O pó compacto liofilizado branco a esbranquiçado
Passo 2 Preparar a solução final de CANCIDAS para perfusão no doente
As soluções parentéricas para a solução para perfusão final são: solução de cloreto de sódio para injetáveis ou solução de lactato de Ringer. A solução para perfusão
/img_1/pt_PT/xpt_PT18x1.jpg.pagespeed.ic.wC_mkzim5B.jpg)
PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO PARA PERFUSÃO EM ADULTOS
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| Volume |
| do | Concentração final | da | Concentração final | da |
|
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|
| concentrado | de | preparação padrão | de | preparação | de | |
DOSE* |
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| CANCIDAS | a | CANCIDAS em 250 ml | CANCIDAS em volume | |||
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| transferir | para | o |
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| reduzido de 100 ml |
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| frasco ou | saco | de |
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| solução parentérica |
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50 mg |
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| 10 ml |
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| 0,20 mg/ml |
| - |
|
50 mg |
| num | volume | 10 ml |
|
| - |
| 0,47 mg/ml |
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reduzido |
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| |||
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35 mg para compromisso |
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| ||||
hepático moderado |
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| |||
(a partir | de | um | frasco | 7 ml |
|
| 0,14 mg/ml |
| - |
| |
para | injetáveis | de |
|
|
|
|
|
|
| ||
50 mg) |
|
|
|
|
|
|
|
|
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|
|
35 mg para compromisso |
|
|
|
|
|
|
| ||||
hepático moderado |
|
|
|
|
|
|
|
| |||
(a partir | de | um | frasco | 7 ml |
|
| - |
| 0,34 mg/ml |
| |
para | injetáveis | de |
|
|
|
| |||||
|
|
|
|
|
|
| |||||
50 mg) |
| num volume |
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|
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|
| ||
reduzido |
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* Devem
INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO EM DOENTES PEDIÁTRICOS
Cálculo da Área da Superfície Corporal (ASC) para administração pediátrica
Antes da preparação da perfusão, calcular a área da superfície corporal (ASC) do doente, usando a seguinte fórmula: (Fórmula de Mosteller)
Preparação da solução para perfusão de 70 mg/m2 para doentes pediátricos > 3 meses de idade (usando um frasco para injetáveis de 50 mg)
1.Determinar a dose de carga real a ser utilizada nos doentes pediátricos, através da ASC
(conforme cálculo acima) e da seguinte equação: ASC (m2) X 70 mg/m2 = Dose de Carga
A dose de carga máxima no 1.º Dia não deve exceder 70 mg, independentemente da dose calculada para o doente.
- Caspofungin accord - J02AX04
Medicamentos para prescrição listados. Código ATC: "J02AX04"
2.Esperar que o frasco para injetáveis refrigerado de CANCIDAS atinja a temperatura ambiente.
3.Adicionar asseticamente 10,5 ml de água para injetáveis.a Esta solução reconstituída pode ser conservada até 24 horas a temperatura igual ou inferior a 25 ºC.b A concentração final de caspofungina no frasco para injetáveis será de 5,2 mg/ml.
4.Remover do frasco para injetáveis o volume de medicamento equivalente à dose de carga calculada (Passo 1). Transferir asseticamente este volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS para um saco de perfusão IV (ou frasco) contendo 250 ml de Solução de Cloreto
de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 %, ou Solução de Lactato de Ringer para Injetáveis. Em alternativa, o volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS pode ser adicionado a um volume reduzido de Solução de Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 % ou Solução de Lactato de Ringer para Injetáveis, de modo a não exceder uma concentração final de 0,5 mg/ml. Esta solução para perfusão tem de ser utilizada no prazo de 24 horas se conservada a temperatura igual ou inferior a 25 ºC ou no prazo de 48 horas se conservada no frigorífico entre 2 e 8 ºC.
/img_1/pt_PT/xpt_PT19x1.jpg.pagespeed.ic.ScKhPeNIaz.jpg)
Preparação da solução para perfusão de 50 mg/m2 para doentes pediátricos > 3 meses de idade
(usando um frasco para injetáveis de 50 mg)
1.Determinar a dose de manutenção diária real a ser utilizada nos doentes pediátricos, através da
ASC (conforme cálculo acima) e da seguinte equação: ASC (m2) X 50 mg/m2 = Dose de Manutenção Diária
A dose de manutenção diária não deve exceder 70 mg, independentemente da dose calculada para o doente.
2.Esperar que o frasco para injetáveis refrigerado de CANCIDAS atinja a temperatura ambiente.
3.Adicionar asseticamente 10,5 ml de água para injetáveis.a Esta solução reconstituída pode ser conservada até 24 horas a temperatura igual ou inferior a 25 ºCb. A concentração final de caspofungina no frasco para injetáveis será de 5,2 mg/ml.
4.Remover do frasco para injetáveis o volume de medicamento equivalente à dose de manutenção diária calculada (Passo 1). Transferir asseticamente este volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS para um saco de perfusão IV (ou frasco) contendo 250 ml de Solução de
Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 %, ou Solução de Lactato de Ringer para Injetáveis. Em alternativa, o volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS pode ser adicionado a um volume reduzido de Solução de Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 % ou Solução de Lactato de Ringer para Injetáveis, de modo a não exceder uma concentração final de 0,5 mg/ml. Esta solução para perfusão tem de ser utilizada no prazo de 24 horas se conservada a temperatura igual ou inferior a 25 ºC ou no prazo de 48 horas se conservada no frigorífico entre 2 e 8 ºC.
Notas sobre a preparação:
a. A massa branca a esbranquiçada
b. Inspecionar visualmente a solução reconstituída para deteção de partículas ou descoloração durante a reconstituição e antes da perfusão. Não usar se a solução estiver turva ou tiver precipitado.
c. CANCIDAS é formulado de modo a dispensar a dose total expressa no rótulo do frasco para injetáveis (50 mg) quando se retiram 10 ml do frasco para injetáveis.
CANCIDAS 70 mg pó para concentrado para solução para perfusão
INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO EM DOENTES ADULTOS
Passo 1 Obter a preparação reconstituída nos frascos convencionais para injetáveis
Para obter a preparação reconstituída a partir do pó, esperar que o frasco para injetáveis atinja a temperatura ambiente e adicionar asseticamente 10,5 ml de água para injetáveis. As preparações reconstituídas apresentam as seguintes concentrações: 7,2 mg/ml.
O pó compacto liofilizado branco a esbranquiçado
Passo 2 Preparar a solução final de CANCIDAS para perfusão no doente
As soluções parentéricas para a solução para perfusão final são: solução de cloreto de sódio para injetáveis ou solução de lactato de Ringer. A solução para perfusão
/img_1/pt_PT/xpt_PT20x1.jpg.pagespeed.ic.wC_mkzim5B.jpg)
diárias de 50 mg ou 35 mg, poderão ser utilizados volumes reduzidos de 100 ml de solução para perfusão. Não utilizar se a solução estiver turva ou tiver precipitado.
PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO PARA PERFUSÃO EM ADULTOS
| Volume do | Concentração final da | Concentração final da | |
| concentrado de | preparação padrão de | preparação de | |
DOSE* | CANCIDAS a | CANCIDAS em 250 ml | CANCIDAS em volume | |
| transferir para o |
| reduzido de 100 ml | |
| frasco ou saco de |
|
| |
| solução parentérica |
|
| |
70 mg | 10 ml | 0,28 mg/ml | Não recomendado | |
70 mg |
|
|
| |
(a partir de dois frascos | 14 ml | 0,28 mg/ml | Não recomendado | |
para injetáveis de | ||||
|
|
| ||
50 mg)** |
|
|
| |
35 mg para compromisso |
|
|
| |
hepático moderado (a | 5 ml | 0,14 mg/ml | 0,34 mg/ml | |
partir de um frasco para | ||||
|
|
| ||
injetáveis de 70 mg) |
|
|
|
* Devem
**Se não estiver disponível frasco para injetáveis de 70 mg, a dose de 70 mg pode ser preparada a partir de dois frascos para injetáveis de 50 mg
INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO EM DOENTES PEDIÁTRICOS
Cálculo da Área da Superfície Corporal (ASC) para administração pediátrica
Antes da preparação da perfusão, calcular a área da superfície corporal (ASC) do doente, usando a seguinte fórmula: (Fórmula de Mosteller)
Preparação da solução para perfusão de 70 mg/m2 para doentes pediátricos > 3 meses de idade (usando um frasco para injetáveis de 70 mg)
1.Determinar a dose de carga real a ser utilizada nos doentes pediátricos, através da ASC
(conforme cálculo acima) e da seguinte equação: ASC (m2) X 70 mg/m2 = Dose de Carga
A dose de carga máxima no 1.º Dia não deve exceder 70 mg, independentemente da dose calculada para o doente.
2.Esperar que o frasco para injetáveis refrigerado de CANCIDAS atinja a temperatura ambiente.
3.Adicionar asseticamente 10,5 ml de água para injetáveis.a Esta solução reconstituída pode ser conservada até 24 horas a temperatura igual ou inferior a 25 ºC.b A concentração final de caspofungina no frasco para injetáveis será de 7,2 mg/ml.
4.Remover do frasco para injetáveis o volume de medicamento equivalente à dose de carga calculada (Passo 1). Transferir asseticamente este volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS para um saco de perfusão IV (ou frasco) contendo 250 ml de Solução de Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 %, ou Solução de Lactato de Ringer para
Injetáveis.
Em alternativa, o volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS pode ser adicionado a um volume reduzido de Solução de Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 % ou Solução de Lactato de Ringer para Injetáveis, de modo a não exceder uma
concentração final de 0,5 mg/ml. Esta solução para perfusão tem de ser utilizada no prazo de 24 horas se conservada a temperatura igual ou inferior a 25 ºC ou no prazo de 48 horas se conservada no frigorífico entre 2 e 8 ºC.
/img_1/pt_PT/xpt_PT21x1.jpg.pagespeed.ic.cMGNEmBFwy.jpg)
Preparação da solução para perfusão de 50 mg/m2 para doentes pediátricos > 3 meses de idade
(usando um frasco para injetáveis de 70 mg)
1.Determinar a dose de manutenção diária real a ser utilizada nos doentes pediátricos, através da
ASC (conforme cálculo acima) e da seguinte equação: ASC (m2) X 50 mg/m2 = Dose de Manutenção Diária
A dose de manutenção diária não deve exceder 70 mg, independentemente da dose calculada para o doente.
2.Esperar que o frasco para injetáveis refrigerado de CANCIDAS atinja a temperatura ambiente.
3.Adicionar asseticamente 10,5 ml de água para injetáveis.a Esta solução reconstituída pode ser conservada até 24 horas a temperatura igual ou inferior a 25 ºC.b A concentração final de caspofungina no frasco para injetáveis será de 7,2 mg/ml.
4.Remover do frasco para injetáveis o volume de medicamento equivalente à dose de manutenção diária calculada (Passo 1). Transferir asseticamente este volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS para um saco de perfusão IV (ou frasco) contendo 250 ml de Solução de Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 %, ou Solução de Lactato de Ringer
para Injetáveis.
Em alternativa, o volume (ml)c da solução reconstituída de CANCIDAS pode ser adicionado a um volume reduzido de Solução de Cloreto de Sódio para Injetáveis a 0,9 %, 0,45 % ou 0,225 % ou Solução de Lactato de Ringer para Injetáveis, de modo a não exceder uma
concentração final de 0,5 mg/ml. Esta solução para perfusão tem de ser utilizada no prazo de 24 horas se conservada temperatura igual ou inferior a 25 ºC ou no prazo de 48 horas se conservada no frigorífico entre 2 e 8 ºC.
Notas sobre a preparação:
a. A massa branca a esbranquiçada
b. Inspecionar visualmente a solução reconstituída para deteção de partículas ou descoloração durante a reconstituição e antes da perfusão. Não usar se a solução estiver turva ou tiver precipitado.
c. CANCIDAS é formulado de modo a dispensar a dose total expressa no rótulo do frasco para injetáveis (70 mg) quando se retiram 10 ml do frasco para injetáveis.
7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Merck Sharp & Dohme Ltd
Hertford Road, Hoddesdon
Hertfordshire EN11 9BU
Reino Unido
8.NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
EU/1/01/196/001
EU/1/01/196/003
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- Nonafact
- Neoclarityn
- Hexavac
- Cinacalcet mylan
- Telmisartan teva pharma
- Daxas
Medicamentos para prescrição listados:
Data da primeira autorização: 24 de outubro de 2001.
Data da última renovação: 7 de setembro de 2011.
10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da Internet da Agência Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu.
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