Conteúdo do Artigo
- 1. NOME DO MEDICAMENTO
- 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
- 3. FORMA FARMACÊUTICA
- 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
- 4.1 Indicações terapêuticas
- 4.2 Posologia e modo de administração
- 4.3 Contraindicações
- 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
- 4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
- 4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
- 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
- 4.8 Efeitos indesejáveis
- 4.9 Sobredosagem
- 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
- 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
- 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO
1.NOME DO MEDICAMENTO
VANTAVO 70 mg/2800 UI comprimidos
VANTAVO 70 mg/5.600 UI comprimidos
2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
VANTAVO 70 mg/2.800 UI comprimidos
Cada comprimido contém 70 mg de ácido alendrónico (na forma de sódio
Excipientes com efeito conhecido
Cada comprimido contém 62 mg de lactose (na forma de lactose anidra) e 8 mg de sacarose.
VANTAVO 70 mg/5.600 UI comprimidos
Cada comprimido contém 70 mg de ácido alendrónico (na forma de sódio
Excipientes com efeito conhecido
Cada comprimido contém 63 mg de lactose (na forma de lactose anidra) e 16 mg de sacarose.
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3.FORMA FARMACÊUTICA
Comprimido
VANTAVO 70 mg/2.800 UI comprimidos
Comprimidos brancos a esbranquiçados, em forma de cápsula modificada, com a gravação do contorno da imagem de um osso numa face e “710” na outra.
VANTAVO 70 mg/5.600 UI comprimidos
Comprimidos brancos a esbranquiçados, em forma de retângulo modificado, com a gravação do contorno da imagem de um osso numa face e “270” na outra.
4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1Indicações terapêuticas
VANTAVO está indicado no tratamento da osteoporose
4.2Posologia e modo de administração
Posologia
A dose recomendada é de um comprimido uma vez por semana.
As doentes devem ser instruídas para que, caso não tomem uma dose de VANTAVO, deverão tomar um comprimido na manhã seguinte após se lembrarem. Não deverão tomar dois comprimidos no mesmo dia, mas devem voltar ao esquema habitual de um comprimido uma vez por semana, no dia que foi anteriormente escolhido.
Na osteoporose, devido à natureza da doença, o VANTAVO está indicado para tratamento prolongado. Não foi estabelecida a duração adequada para o tratamento da osteoporose com bifosfonatos. A necessidade da continuação do tratamento deve ser reavaliada periodicamente de acordo com os benefícios e potenciais riscos de VANTAVO em cada doente individualmente, particularmente após 5 ou mais anos de utilização.
As doentes deverão tomar um suplemento de cálcio, caso o aporte da alimentação seja inadequado (ver secção 4.4). Deve
VANTAVO 70 mg/2.800 UI comprimidos
Não foi estudada a equivalência do aporte de 2800 UI semanais de vitamina D3 do VANTAVO com a posologia diária de 400 UI de vitamina D.
VANTAVO 70 mg/5.600 UI comprimidos
Não foi estudada a equivalência do aporte de 5.600 UI semanais de vitamina D3 do VANTAVO com a posologia diária de 800 UI de vitamina D.
Idosos
Em estudos clínicos, não se observaram diferenças relacionadas com a idade, nos perfis de eficácia ou de segurança do alendronato. Consequentemente, não são necessários ajustes da dose nas doentes idosas.
Compromisso renal
VANTAVO não está recomendado nas doentes com compromisso renal com uma clearance da creatinina inferior a 35 ml/min, devido a falta de experiência clínica. Não é necessário qualquer ajuste da dose para doentes com uma clearance da creatinina superior a 35 ml/min.
População pediátrica
A segurança e eficácia de VANTAVO em crianças com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas. Este medicamento não deve ser utilizado em crianças com menos de 18 anos de idade uma vez que não existem dados disponíveis para a associação ácido alendrónico/colecalciferol. Os dados atualmente disponíveis para o ácido alendrónico na população pediátrica
Modo de administração
Via oral.
Para permitir uma absorção adequada do alendronato:
VANTAVO tem que ser tomado só com água (não mineral), pelo menos 30 minutos antes da ingestão dos primeiros alimentos, bebidas ou medicamentos do dia (incluindo antiácidos, suplementos de cálcio e vitaminas). Outras bebidas (incluindo águas minerais), alimentos e alguns medicamentos podem reduzir a absorção do alendronato (ver secção 4.5 e secção 4.8).
As seguintes instruções devem ser rigorosamente seguidas de forma a minimizar o risco de irritação esofágica e de reações adversas relacionadas (ver secção 4.4):
VANTAVO deve ser engolido com um copo cheio de água (pelo menos 200 ml), só após o levantar de manhã.
As doentes apenas devem engolir o VANTAVO inteiro. As doentes não devem partir ou mastigar o comprimido nem deixar que este se dissolva na boca, devido ao potencial de ulceração orofaríngea.
As doentes não devem
VANTAVO não deve ser tomado ao deitar nem antes de levantar.
4.3Contraindicações
-Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.
-Anomalias do esófago e outros fatores que atrasem o esvaziamento esofágico, tais como estenose ou acalasia.
-Incapacidade de manter a posição vertical ou sentada durante pelo menos 30 minutos.
-Hipocalcemia.
4.4Advertências e precauções especiais de utilização
Alendronato
Reações adversas do trato gastrointestinal superior
O alendronato pode causar irritação local da mucosa gastrointestinal superior. Devido a um potencial agravamento de doença subjacente, deve
Têm sido notificadas reações esofágicas (por vezes graves e a requerer hospitalização), tais como esofagite, úlceras esofágicas e erosões esofágicas, raramente seguidas por estenose esofágica, em doentes a tomar alendronato. Os médicos devem, portanto, estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas de uma possível reação esofágica, devendo
O risco de reações adversas esofágicas graves parece ser maior em doentes que não tomam adequadamente o alendronato e/ou que continuam a tomar alendronato após o desenvolvimento de sintomas sugestivos de irritação esofágica. É muito importante que as instruções completas de utilização sejam prestadas, e sejam compreendidas pelas doentes (ver secção 4.2). As doentes devem ser informadas de que o risco de desenvolverem problemas esofágicos pode aumentar, caso não cumpram estas instruções.
- Fosavance - alendronic acid / colecalciferol
Medicamentos para prescrição listados. Substância: "Alendronic acid / colecalciferol"
Embora não tenha sido observado um aumento de risco nos ensaios clínicos de grande dimensão com alendronato, têm sido relatados
Osteonecrose do maxilar
Foi notificada osteonecrose do maxilar, geralmente associada a extração dentária e/ou infeção local (incluindo osteomielite), em doentes com cancro a ser tratados com regimes terapêuticos que incluíam principalmente bifosfonatos administrados por via intravenosa. A maioria destes doentes estava também em tratamento com quimioterapia e corticosteroides. Foi também notificada osteonecrose do maxilar em doentes com osteoporose tratados com bifosfonatos por via oral.
Os seguintes fatores de risco devem ser considerados ao avaliar o risco individual de desenvolver osteonecrose do maxilar:
potência do bifosfonato (maior para o ácido zoledrónico), via de administração (ver atrás) e dose cumulativa
cancro, quimioterapia, radioterapia, corticosteroides, inibidores de angiogénese, hábitos tabágicos
antecedentes de doença dentária, higiene oral insuficiente, doença periodontal, procedimentos dentários invasivos e dentaduras mal ajustadas
Deverá
Durante o tratamento, estes doentes deverão evitar, se possível, procedimentos dentários invasivos. Em doentes que desenvolvam osteonecrose do maxilar durante o tratamento com bifosfonatos, a cirurgia dentária poderá exacerbar a situação. Caso seja necessário tratamento dentário, não há dados disponíveis sugestivos de que a interrupção do tratamento com bifosfonatos reduza o risco de osteonecrose do maxilar. O plano terapêutico de cada doente deverá ser executado com base na avaliação clínica do médico e de acordo com a avaliação
Durante o tratamento com bifosfonatos todos os doentes devem ser encorajados a manter uma boa higiene oral, a fazer verificações dentárias de rotina e a notificar qualquer sintoma oral tais como mobilidade dentária, dor ou inchaço.
Osteonecrose do canal auditivo externo
Têm sido notificados casos de osteonecrose do canal auditivo externo com bifosfonatos, principalmente em associação com terapêutica a longo prazo. Os possíveis fatores de risco para a osteonecrose do canal auditivo externo incluem a utilização de esteroides e quimioterapia e/ou fatores de risco locais como infeção ou trauma. A possibilidade de osteonecrose do canal auditivo externo deve ser considerada em doentes em tratamento com bifosfonatos e que apresentem sintomas do ouvido como dor ou corrimento, incluindo infeções crónicas do ouvido.
Dor musculosquelética
Foi notificada dor óssea, articular e/ou muscular em doentes a tomar bifosfonatos. Na experiência pós- comercialização, estes sintomas raramente foram graves e/ou incapacitantes (ver secção 4.8). O tempo para o aparecimento dos primeiros sintomas variou entre um dia e vários meses após o início do tratamento. A maioria das doentes teve um alívio dos sintomas após interrupção do tratamento. Um subgrupo teve uma recorrência dos sintomas quando voltou a tomar o mesmo medicamento ou outro bifosfonato.
Fraturas atípicas do fémur
Foram notificadas fraturas femorais subtrocantéricas e diafisárias atípicas com o tratamento com bifosfonatos, principalmente em doentes a receber tratamento prolongado para a osteoporose. Estas fraturas transversas ou oblíquas curtas podem ocorrer em qualquer local ao longo do fémur, desde imediatamente abaixo do pequeno trocânter até imediatamente acima da zona supracondiliana. Essas fraturas ocorrem após um traumatismo ligeiro, ou sem traumatismo, e alguns doentes sentem dor na coxa ou virilha, muitas vezes associadas às características imagiológicas de fraturas de fadiga, semanas ou meses antes de apresentarem uma fratura femoral completa. As fraturas são muitas vezes bilaterais; portanto o fémur contra lateral deve ser observado em doentes tratados com bifosfonatos que tenham sofrido uma fratura do eixo femoral. Também foi notificada cicatrização deficiente destas fraturas. Deve ser considerada a descontinuação da terapêutica com bifosfonatos em doentes com suspeita de uma fratura atípica do fémur na sequência da avaliação do doente, com base numa avaliação risco/benefício individual.
Durante o tratamento com bifosfonatos os doentes devem ser aconselhados a notificar qualquer dor na coxa, anca ou virilha e qualquer doente que apresente estes sintomas deve ser avaliado relativamente a uma fratura do fémur incompleta.
Compromisso renal
VANTAVO não está recomendado para doentes com compromisso renal com uma clearance da creatinina inferior a 35 ml/min (ver secção 4.2).
Metabolismo mineral e ósseo
A hipocalcemia deve ser corrigida antes de iniciar a terapêutica com VANTAVO (ver secção 4.3). Outras perturbações que afetam o metabolismo dos sais minerais (como por exemplo, carência de vitamina D e hipoparatiroidismo) deverão também ser eficazmente tratadas antes de iniciar o tratamento com este medicamento. O teor de vitamina D do VANTAVO não é adequado para correção da carência de vitamina D. Em doentes com estas perturbações deverão ser monitorizados o cálcio sérico e os sintomas de hipocalcemia durante a terapêutica com VANTAVO.
Devido aos efeitos positivos do alendronato no aumento da mineralização do osso, podem ocorrer diminuições no cálcio e fosfato séricos especialmente em doentes a tomar glucocorticoides, nos quais a absorção de cálcio pode estar diminuída. Estas diminuições são geralmente pequenas e assintomáticas. Contudo, existiram relatos raros de hipocalcemia sintomática, que foram ocasionalmente graves e que ocorreram geralmente em doentes com predisposição para esta situação (por exemplo, hipoparatiroidismo, carência de vitamina D e com má absorção de cálcio) (ver secção 4.8).
Colecalciferol
A vitamina D3 pode aumentar a hipercalcemia e/ou a hipercalciúria quando administrada a doentes com patologia associada a produção exagerada e desregulada de calcitriol (por ex., leucemia, linfoma, sarcoidose). Nestas doentes, deverão ser monitorizados os níveis de cálcio na urina e cálcio sérico.
As doentes com má absorção podem não absorver a vitamina D3 de forma adequada.
Excipientes
Este medicamento contém lactose e sacarose. As doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, galactose, carência de lactase de Lapp, com má absorção de
4.5Interações medicamentosas e outras formas de interação
Alendronato
Quando tomados ao mesmo tempo, é provável que os alimentos e bebidas (incluindo água mineral e gaseificada), suplementos de cálcio, antiácidos e outros medicamentos de administração oral interfiram na absorção do alendronato. Por isso, as doentes deverão esperar, pelo menos 30 minutos após a ingestão de alendronato, para poderem tomar outra medicação por via oral (ver secções 4.2 e 5.2).
Uma vez que a utilização de
Colecalciferol
O olestra, os óleos minerais, o orlistato e os sequestrantes dos ácidos biliares (por ex., colestiramina, colestipol) podem impedir a absorção de vitamina D. Os anticonvulsivantes, a cimetidina e as tiazidas podem aumentar o catabolismo da vitamina D. Pode
4.6Fertilidade, gravidez e aleitamento
O VANTAVO está indicado apenas em mulheres
Gravidez
A quantidade de dados sobre a utilização de alendronato em mulheres grávidas, é limitada ou inexistente. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva. O alendronato administrado durante a gravidez, em ratos, provocou distocia relacionada com hipocalcemia (ver secção 5.3). Estudos em animais demonstraram hipercalcemia e toxicidade reprodutiva com doses elevadas de vitamina D (ver secção 5.3). VANTAVO não deve ser utilizado durante a gravidez.
Amamentação
Fertilidade
Os bifosfonatos estão incorporados na matriz óssea, da qual são gradualmente libertados durante um período de anos. A quantidade de bifosfonatos incorporados no osso adulto, e consequentemente, a quantidade disponível para ser libertada de volta para a circulação sistémica, está diretamente relacionada com a dose e duração da utilização do bifosfonato (ver secção 5.2). Não há dados sobre risco fetal nos humanos. No entanto, existe um risco teórico de efeitos prejudiciais no feto, predominantemente esqueléticos, se uma mulher engravidar após completar o curso da terapêutica com bifosfonatos. O impacto das variáveis no risco tais como o tempo entre a suspensão da terapêutica com bifosfonatos e a conceção, o bifosfonato específico utilizado e a via de administração (intravenosa versus oral) não foi estudado.
4.7Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Os efeitos de VANTAVO sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são nulos ou desprezáveis. Os doentes podem apresentar algumas reações adversas (por exemplo visão turva, tonturas e dor grave nos ossos, músculos ou articulações (ver secção 4.8)) que poderão influenciar a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
4.8Efeitos indesejáveis
Resumo do perfil de segurança
As reações adversas mais frequentemente notificadas são as do trato gastrointestinal superior incluindo dor abdominal, dispepsia, úlcera esofágica, disfagia, distensão abdominal e regurgitação ácida (> 1 %).
Lista tabelada de reações adversas
Foram notificadas as seguintes reações adversas durante os estudos clínicos e/ou na utilização pós- comercialização do alendronato.
Não se identificaram reações adversas adicionais para a associação de alendronato e colecalciferol.
As frequências são definidas como: muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100, < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1.000, < 1/100), raros (≥ 1/10.000, < 1/1.000), muito raros (< 1/10.000)
Classes de sistemas de | Frequência | Reações adversas |
órgãos |
|
|
Doenças do sistema | Raros | reações de hipersensibilidade incluindo urticária e |
imunitário |
| angioedema |
Doenças do metabolismo e | Raros | hipocalcemia sintomática, normalmente em |
da nutrição |
| associação com condições predisponentes para |
|
| esta situação§. |
Doenças do sistema | Frequentes | cefaleia, tonturas† |
nervoso |
|
|
| Pouco frequentes | disgeusia† |
/img_1/pt_PT/pt_PT8x1.jpg)
Afeções oculares | Pouco frequentes | inflamação dos olhos (uveíte, esclerite ou |
|
| episclerite) |
Afeções do ouvido e do | Frequentes | vertigens† |
labirinto |
|
|
Muito raros | osteonecrose do canal auditivo externo (reação | |
|
| adversa de classe aos bifosfonatos) |
Doenças gastrointestinais | Frequentes | dor abdominal, dispepsia, obstipação, diarreia, |
|
| flatulência, úlcera esofágica*, disfagia*, distensão |
|
| abdominal, regurgitação ácida |
|
|
|
| Pouco frequentes | náuseas, vómitos, gastrite, esofagite*, erosões |
|
| esofágicas*, melena† |
| Raros | estenose esofágica*, ulceração orofaríngea*, |
|
| PUHs (perfurações, úlceras, hemorragias) da |
|
| porção superior do trato gastrointestinal§ |
Afeções dos tecidos | Frequentes | alopecia†, prurido† |
cutâneos e subcutâneos | Pouco frequentes | erupção cutânea, eritema |
| Raros | erupção cutânea com fotossensibilidade, reações |
|
| cutâneas graves incluindo síndrome de Stevens- |
|
| Johnson e necrólise epidérmica tóxica‡ |
Afeções | Muito frequentes | dor musculosquelética (osso, músculo ou |
musculosqueléticas e do |
| articulação) por vezes grave†§ |
tecido conjuntivo | Frequentes | tumefação articular† |
| Raros | osteonecrose do maxilar‡§; fraturas femorais |
|
| subtrocantéricas e diafisárias atípicas (reação |
|
| adversa da classe dos bifosfonatos) |
Perturbações gerais e | Frequentes | astenia†, edema periférico† |
alterações no local de | Pouco frequentes | sintomas transitórios semelhantes a uma resposta |
administração |
| de fase aguda (mialgia, |
|
| raramente febre), habitualmente em associação |
|
| com o início do tratamento† |
§Ver secção 4.4
†Nos Ensaios Clínicos a frequência foi idêntica no grupo de tratamento e no grupo do placebo. *Ver secções 4.2 e 4.4
‡Esta reação adversa foi identificada através da vigilância
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação
4.9Sobredosagem
Alendronato
- Tredaptive - Merck Sharp
- Velmetia - Merck Sharp
- Cubicin - Merck Sharp
- Aerinaze - Merck Sharp
- Stocrin - Merck Sharp
- Sivextro - Merck Sharp
Medicamentos para prescrição listados. Fabricante: "Merck Sharp "
Sintomas
Podem resultar da sobredosagem por via oral: hipocalcemia, hipofosfatemia e reações adversas da porção superior do trato gastrointestinal, tais como indisposição gástrica, azia, esofagite, gastrite ou úlcera.
Tratamento
Não se dispõe de informação específica sobre o tratamento da sobredosagem com alendronato. Em caso de sobredosagem com VANTAVO, deverão ser administrados leite ou antiácidos como adsorventes do alendronato. Devido ao risco de irritação esofágica, não deve ser induzido o vómito e a doente deve
Colecalciferol
Não foi documentada toxicidade da vitamina D durante a terapêutica crónica em adultos, geralmente saudáveis, em doses inferiores a 10.000 UI/dia. Num estudo clínico com adultos saudáveis, uma dose diária de 4.000 UI de vitamina D3 administrada num período até cinco meses, não foi associada a hipercalciúria ou hipercalcemia.
5.PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Fármacos para o tratamento de doenças ósseas, Bifosfonatos, associações, Código ATC: M05BB03
Mecanismo de ação
Alendronato
O alendronato sódico é um bifosfonato que inibe a reabsorção óssea osteoclástica, sem afetar diretamente a formação óssea. Estudos
Colecalciferol (vitamina D3)
A vitamina D3 é produzida na pele por conversão do
A vitamina D3 é necessária para a formação normal do osso.
A osteoporose é definida como uma densidade mineral óssea (DMO) na coluna ou na anca de 2,5 desvios padrão (DP) abaixo do valor médio de uma população jovem normal, ou como prévia fratura de fragilidade, independentemente da DMO.
Eficácia e segurança clínicas
Estudos com VANTAVO
O efeito da dose mais baixa de VANTAVO (70 mg de alendronato/2800 UI de vitamina D3) no estádio de vitamina D foi demonstrado num estudo multinacional de 15 semanas, que envolveu 682 mulheres com osteoporose
(70 mg/2800 UI) de VANTAVO (n=350) ou 70 mg de FOSAMAX (alendronato) (n=332) uma vez por semana; foi proibida a utilização de outros suplementos de vitamina D. Após 15 semanas de tratamento, a média dos valores de
até à semana 15. A percentagem de doentes com carência de vitamina D
(70 mg/2800 UI) vs. alendronato em monoterapia (respetivamente, 1 % vs 13 %). Neste estudo, os valores médios iniciais de
Foi demonstrado o efeito da dose mais baixa de VANTAVO (70 mg de alendronato/2.800 UI de vitamina D3) mais uma dose adicional de 2.800 UI de vitamina D3 num total de 5.600 UI (a quantidade de vitamina D3 da dose mais alta de VANTAVO) uma vez por semana, numa extensão de 24 semanas de um estudo, que envolveu 619 mulheres
Estudos com alendronato
Foi demonstrada a equivalência terapêutica da dose semanal de alendronato 70 mg (n=519) e da dose de 10 mg por dia de alendronato (n=370) num estudo multicêntrico, com duração de um ano, em mulheres
Os efeitos de alendronato na massa óssea e na incidência de fraturas em mulheres
Nos estudos iniciais sobre eficácia, os aumentos médios da DMO com 10 mg por dia de alendronato, ao fim de três anos, foram, respetivamente, de 8,8 %, 5,9 % e 7,8 %, na coluna, colo do fémur e trocânter, em relação ao placebo. A DMO corporal total também aumentou significativamente. Houve uma diminuição de 48 % (3,2 % para o alendronato vs 6,2 % para o placebo) na proporção de doentes tratadas com alendronato, que tiveram uma ou mais fraturas vertebrais, em relação às que receberam placebo. Na extensão de dois anos destes estudos, a DMO na coluna e no trocânter continuou a aumentar e a DMO no colo do fémur e na totalidade do corpo
O ensaio clínico FIT consistiu em dois estudos, controlados com placebo, utilizando alendronato diariamente (5 mg diários durante dois anos e 10 mg diários durante um ano ou durante mais dois anos):
FIT 1: Um estudo de três anos, em 2.027 doentes, que tinham já, pelo menos, uma fratura (compressão) vertebral. Neste estudo o alendronato diário reduziu a incidência de 1 nova fratura vertebral, em cerca de 47 % (7,9 % para o alendronato vs. 15,0 % para o placebo).
Adicionalmente, foi observada uma redução estatisticamente significativa na incidência das fraturas da anca (1,1 % vs. 2,2 %, uma redução de 51 %).
FIT 2: Um estudo de quatro anos, em 4.432 doentes com baixa massa óssea mas sem fratura vertebral inicial. Neste estudo, foi observada uma diferença significativa na análise do subgrupo de mulheres osteoporóticas (37 % da população global que corresponde à anterior definição de osteoporose) na incidência das fraturas da anca (1,0 % para o alendronato vs. 2,2 % para o placebo, uma redução de 56 %) e na incidência de 1 fratura vertebral (2,9 % vs. 5,8 %, uma redução de 50 %).
Resultados dos testes laboratoriais
Foram observadas, em estudos clínicos, diminuições transitórias, ligeiras e assintomáticas do cálcio e do fosfato séricos em aproximadamente 18 % e 10 %, respetivamente, das doentes a tomar 10 mg/dia de alendronato versus aproximadamente 12 % e 3 % das que receberam placebo. Contudo, as incidências das diminuições do cálcio sérico para valores < 8,0 mg/dl (2,0 mmol/l) e do fosfato sérico para valores 2,0 mg/dl (0,65 mmol/l) foram semelhantes em ambos os grupos de tratamento.
População pediátrica
O alendronato de sódio foi estudado num pequeno número de doentes com idade inferior a 18 anos com osteogénese imperfeita. Os resultados são insuficientes para suportar a sua utilização na população pediátrica com osteogénese imperfeita.
5.2Propriedades farmacocinéticas
Alendronato
Absorção
Relativamente a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral média do alendronato, nas mulheres, foi de 0,64 % para doses entre 5 e 70 mg, quando administradas após jejum noturno e duas horas antes de um
O componente alendronato no comprimido da associação medicamentosa VANTAVO
(70 mg/2800 UI) e VANTAVO (70 mg/5.600 UI) é bioequivalente ao alendronato do comprimido de 70 mg.
A biodisponibilidade
Em indivíduos saudáveis, a prednisona por via oral (20 mg três vezes por dia, durante cinco dias), não produziu uma alteração clinicamente significativa na biodisponibilidade oral do alendronato (um aumento médio que variou entre 20 % e 44 %).
Distribuição
Estudos em ratos mostram que o alendronato se distribui transitoriamente pelos tecidos moles, após a administração intravenosa de 1 mg/kg, mas depois é rapidamente redistribuído para o osso ou excretado na urina. O volume de distribuição médio no estado estacionário, exclusivo do osso, é de pelo menos 28 litros, no ser humano. As concentrações do alendronato no plasma, após administração de doses terapêuticas orais, são demasiado baixas para deteção laboratorial (< 5 ng/ml). A ligação às proteínas plasmáticas no homem é de aproximadamente 78 %.
Biotransformação
Não existem evidências de que o alendronato seja metabolizado, nos animais ou nos seres humanos.
Eliminação
Após a administração de uma dose única intravenosa de
Colecalciferol
Absorção
Em indivíduos adultos saudáveis (homens e mulheres) após a administração de VANTAVO
70 mg/2.800 UI comprimidos após jejum noturno e duas horas antes de uma refeição padrão, a área média sob a curva
Em indivíduos adultos saudáveis (homens e mulheres), após a administração de VANTAVO
70 mg/5.600 UI após jejum noturno e duas horas antes de uma refeição padrão, a área média sob a curva
Distribuição
Após a absorção, a vitamina D3 entra na corrente sanguínea como parte dos quilomícrons. A vitamina D3 é rapidamente distribuída principalmente para o fígado, onde é metabolizada em 25- hidroxivitamina D3, a principal forma de armazenamento. Menores quantidades são distribuídas para os tecidos adiposo e muscular, sendo armazenados como vitamina D3 nestes locais, para serem mais tarde libertados para a circulação. A vitamina D3 circulante
Biotransformação
- Fosavance - M05BB03
- Adrovance - M05BB03
Medicamentos para prescrição listados. Código ATC: "M05BB03"
A vitamina D3 é rapidamente metabolizada por hidroxilação no fígado em
Eliminação
Quando se administrou vitamina D3 radioativa a indivíduos saudáveis, a excreção urinária média de radioatividade após 48 horas foi de 2,4 %, e a excreção fecal média de radioatividade após 4 dias foi de 4,9 %. Em ambos os casos, a radioatividade foi excretada quase exclusivamente na forma de metabolitos do fármaco original. A semivida média da vitamina D3 no soro após a administração de uma dose oral de VANTAVO (70 mg/2800 UI) é de, aproximadamente, 24 horas.
Compromisso renal
Os estudos
diminuída em doentes com insuficiência renal. Por isso, poderá
5.3Dados de segurança pré-clínica
Não foram realizados estudos
Alendronato
Os dados
Colecalciferol
Em doses muito acima do intervalo terapêutico, foi observada toxicidade reprodutiva nos estudos em animais.
6.INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1Lista dos excipientes
Celulose microcristalina (E460)
Lactose anidra
Triglicéridos de cadeia média
Gelatina
Croscarmelose sódica
Sacarose
Dióxido de sílica coloidal
Estearato de magnésio (E572)
Amido modificado (milho)
Silicato de sódio e alumínio (E554)
6.2Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3Prazo de validade
18 meses.
6.4Precauções especiais de conservação
Conservar no blister de origem para proteger da humidade e da luz.
6.5Natureza e conteúdo do recipiente
VANTAVO 70 mg/2.800 UI comprimidos
Blisters de alumínio/alumínio em embalagens exteriores contendo 2, 4, 6 ou 12 comprimidos.
VANTAVO 70 mg/5.600 UI comprimidos
Blisters de alumínio/alumínio em embalagens exteriores contendo 2, 4 ou 12 comprimidos.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
/img_1/pt_PT/pt_PT14x1.jpg)
6.6Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Merck Sharp & Dohme Ltd
Hertford Road, Hoddesdon
Hertfordshire EN11 9BU
Reino Unido
8.NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
VANTAVO 70 mg/2.800 UI comprimidos
EU/1/09/572/001 – 2 comprimidos
EU/1/09/572/002 – 4 comprimidos
EU/1/09/572/003 – 6 comprimidos
EU/1/09/572/004 – 12 comprimidos
VANTAVO 70 mg/5.600 UI comprimidos
EU/1/09/572/006 – 2 comprimidos
EU/1/09/572/007 – 4 comprimidos
EU/1/09/572/008 – 12 comprimidos
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 16 de outubro de 2009
Data da última renovação: 18 de setembro de 2014
10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência Europeia de Medicamentos: http://www.ema.europa.eu.
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