Conteúdo do Artigo
- 1. NOME DO MEDICAMENTO
- 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
- 3. FORMA FARMACÊUTICA
- 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
- 4.1 Indicações terapêuticas
- 4.2 Posologia e modo de administração
- 4.3 Contraindicações
- 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
- 4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
- 4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
- 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
- 4.8 Efeitos indesejáveis
- 4.9 Sobredosagem
- 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
- 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
- 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
- 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida identificação de nova informação de segurança.
1.NOME DO MEDICAMENTO
Xagrid 0,5 mg cápsulas.
2.COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada cápsula contém 0,5 mg de anagrelida (na forma de cloridrato de anagrelida).
Excipiente(s) com efeito conhecido
Cada cápsula contém lactose
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
3.FORMA FARMACÊUTICA
Cápsula.
Cápsula branca, opaca com a impressão S 063.
4.INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1Indicações terapêuticas
Xagrid é indicado na redução de contagens elevadas de plaquetas em doentes de risco com trombocitemia essencial (TE) que são intolerantes à sua terapêutica atual ou cujas contagens elevadas de plaquetas não são reduzidas para um nível aceitável com a sua terapêutica atual.
Doentes de risco
Um doente com trombocitemia essencial de risco é definido por uma ou mais das seguintes características:
idade superior a 60 anos ou
contagem de plaquetas > 1000 x 109/l ou
história de episódios
4.2Posologia e modo de administração
O tratamento com Xagrid deve ser iniciado por um clínico com experiência no controlo da trombocitemia essencial.
Posologia
A dose inicial recomendada para anagrelida é de 1 mg/dia, que deve ser administrada por via oral, em duas doses divididas (0,5 mg/dose).
A dose inicial deve ser mantida durante pelo menos uma semana. Após uma semana, a dose pode ser ajustada, individualmente, de modo a atingir a dose eficaz mais baixa necessária para reduzir e/ou manter uma contagem de plaquetas abaixo de 600 x 109/l e idealmente a níveis entre 150 x 109/l e 400 x 109/l. O aumento da dose não deve exceder mais de 0,5 mg/dia numa única semana e a dose individual máxima recomendada não deve exceder 2,5 mg (ver secção 4.9). Durante o desenvolvimento clínico,
Os efeitos do tratamento com anagrelida têm de ser monitorizados regularmente (ver secção 4.4). Se a dose inicial for > 1 mg/dia, devem
Idosos
As diferenças farmacocinéticas observadas entre doentes idosos e doentes jovens com trombocitemia essencial (TE) (ver secção 5.2), não justificam a utilização de um regime terapêutico inicial diferente, ou titulação de dose diferente para se efetuar um regime terapêutico com anagrelida otimizado para um doente indívidual.
Durante o desenvolvimento clínico, aproximadamente 50% dos doentes tratados com anagrelida tinha mais de 60 anos de idade e não foram necessárias quaisquer alterações específicas em termos de idade na dose destes doentes. Contudo, conforme esperado, os doentes deste grupo etário tiveram uma incidência de acontecimentos adversos graves duas vezes superior (principalmente cardíacos).
Compromisso renal
Existem dados farmacocinéticos limitados relativamente a esta população de doentes. Os potenciais riscos e benefícios da terapêutica com anagrelida num doente com alteração da função renal devem ser avaliados antes do início do tratamento (ver secção 4.3).
Afeção hepática
Existem dados farmacocinéticos limitados relativamente a esta população de doentes. Contudo, o metabolismo hepático representa a principal via de depuração do anagrelida e, portanto, é de esperar que a função hepática possa influenciar este processo. Portanto,
População pediátrica
A segurança e eficácia de anagrelida em crianças não foram ainda estabelecidas. A experiência em crianças e adolescentes é muito limitada; o anagrelida deve ser utilizado com precaução neste grupo etário. Na ausência de diretrizes pediátricas específicas,
Tipicamente,
O tratamento com anagrelida só deve ser iniciado quando o doente mostrar sinais de progressão da doença ou sofrer de trombose. Se o tratamento for iniciado, os benefícios e os riscos do tratamento com anagrelida devem ser monitorizados regularmente e a necessidade de continuação do tratamento deve ser avaliada periodicamente.
Os valores alvo das plaquetas são designados com base no doente individual pelo médico assistente.
Deve
Os dados atualmente disponíveis
Modo de administração
Via oral. As cápsulas devem ser engolidas inteiras. Não esmague as cápsulas nem dilua o conteúdo num líquido.
4.3Contraindicações
Hipersensibilidade ao anagrelida ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1. Doentes com afeção hepática moderada ou grave.
Doentes com compromisso renal moderado ou grave (depuração da creatinina < 50 ml/min).
4.4Advertências e precauções especiais de utilização
Afeção hepática
Os potenciais riscos e benefícios da terapêutica com anagrelida num doente com afeção hepática ligeira devem ser avaliados antes do início do tratamento. Não é recomendado em doentes com transaminases elevadas (> 5 vezes o limite superior do valor normal) (ver secções 4.2 e 4.3).
Compromisso renal
Os potenciais riscos e benefícios da terapêutica com anagrelida num doente com alteração da função renal devem ser avaliados antes do início do tratamento (ver secções 4.2 e 4.3).
Monitorização
A terapêutica exige uma cuidadosa supervisão clínica do doente, o que incluirá uma contagem sanguínea total (hemoglobina e contagem de glóbulos brancos e plaquetas), avaliação da função hepática (ALT e AST), da função renal (creatinina sérica e ureia) e dos eletrólitos (potássio, magnésio e cálcio).
Plaquetas
A contagem das plaquetas aumentará num período de 4 dias após a suspensão do tratamento com anagrelida e voltará aos níveis
Cardiovascular
Foram notificados acontecimentos adversos cardiovasculares graves incluindo casos de torsade de pointes, taquicardia ventricular, cardiomiopatia, cardiomegalia e insuficiência cardíaca congestiva (ver secção 4.8).
Devem
Também deve
O anagrelida é um inibidor da fosfodiesterase III da AMP cíclica e dados os seus efeitos inotrópicos e cronotrópicos positivos, o anagrelida deve ser utilizado com precaução em doentes de qualquer idade
com doença cardíaca conhecida ou suspeita. Além disso, também ocorreram acontecimentos adversos cardiovasculares graves em doentes sem doença cardíaca suspeita e com exame cardiovascular pré- tratamento normal.
O anagrelida só deve ser utilizado se os potenciais benefícios da terapêutica superarem os potenciais riscos.
Hipertensão pulmonar
Foram notificados casos de hipertensão pulmonar em doentes tratados com anagrelida. Os doentes devem ser avaliados para despistar sinais e sintomas de doença cardiopulmonar subjacente antes de se iniciar a terapêutica com anagrelida e durante a mesma.
População pediátrica
Os dados disponíveis sobre a utilização de anagrelida na população pediátrica são muito limitados e, portanto, anagrelida deve ser utilizado com cuidado neste grupo de doentes (ver secções 4.2, 4.8, 5.1 e 5.2).
Assim como com a população adulta, deve
Quaisquer anomalias devem ser avaliadas de imediato e devem
Interações clinicamente relevantes
O anagrelida é um inibidor da fosfodiesterase III da AMP cíclica (PDE III). Não é recomendado o uso concomitante de anagrelida com outros inibidores da PDE III, tais como a milrinona, amrinona, enoximona, olprinona e cilostazol.
A utilização concomitante de anagrelida e ácido acetisalisílico foi associada a acontecimentos hemorrágicos importantes (ver secção 4.5).
Excipientes
Xagrid contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase Lapp ou má absorção de
4.5Interações medicamentosas e outras formas de interação
Foram conduzidos estudos farmacocinéticos e/ou farmacodinâmicos limitados para investigar possíveis interações entre o anagrelida e outros medicamentos.
Efeitos de outras substâncias ativas no anagrelida
Estudos de interação in vivo efetuados em seres humanos demonstraram que a digoxina e a
varfarina não afetam as propriedades farmacocinéticas do anagrelida.
Inibidores do CYP1A2
Anagrelida é principalmente metabolizado pelo CYP1A2.
vários medicamentos, incluindo a fluvoxamina e enoxacina, e os referidos medicamentos poderão, teoricamente, influenciar de forma adversa a depuração do anagrelida.
Indutores do CYP1A2
Os indutores do CYP1A2 (tais como o omeprazol) podem reduzir a exposição do anagrelida aumentando o seu principal metabolito ativo. As consequências sobre o perfil de segurança e eficácia do anagrelida não estão estabelecidas. Por conseguinte,
clínica e biológica em doentes que estejam a tomar concomitantemente indutores do CYP1A2. Se necessário, pode
Efeitos do anagrelida noutras substâncias ativas
O anagrelida demonstra ter uma atividade inibitória limitada em relação ao CYP1A2, o que poderá constituir um potencial teórico para interação com outros medicamentos coadministrados que partilhem o referido mecanismo de depuração, por exemplo, a teofilina.
O anagrelida é um inibidor da PDE III. Os efeitos de medicamentos com propriedades similares, tais como os inotrópos milrinona, enoximona, amrinona, olprinona e cilostazol, podem ser exacerbados pelo anagrelida.
Estudos de interação in vivo efetuados em seres humanos demonstraram que o anagrelida não afeta as propriedades farmacocinéticas da digoxina ou da varfarina.
Nas doses recomendadas para utilização no tratamento da trombocitemia essencial, o anagrelida pode potenciar os efeitos de outros medicamentos que inibem ou modificam a função plaquetária, por exemplo, o ácido acetilsalicílico.
Um estudo clínico de interação realizado em indivíduos saudáveis demonstrou que a coadministração de doses múltiplas de 1 mg de anagrelida uma vez por dia e de 75 mg de ácido acetilsalicílico uma vez por dia, pode aumentar os efeitos de antiagregação plaquetária de cada substância ativa em comparação com a administração do ácido acetilsalicílico em monoterapia. Em alguns doentes com trombocitopenia essencial (TE), tratados concomitantemente com ácido acetilsalicílico e anagrelida, ocorreram hemorragias graves. Portanto, deverão ser avaliados os riscos potenciais da utilização concomitante de anagrelida com ácido acetilsalicílico, especialmente em doentes com um perfil de alto risco de hemorragia, antes de ser iniciado o tratamento.
O anagrelida pode causar distúrbios intestinais em alguns doentes e comprometer a absorção de contracetivos hormonais orais.
Interações alimentares
Os alimentos atrasam a absorção do anagrelida, mas não alteram de forma significativa a exposição sistémica.
Os efeitos dos alimentos na biodisponibilidade não são considerados clinicamente relevantes para a utilização do anagrelida.
População pediátrica
Os estudos de interação só foram realizados em adultos.
4.6Fertilidade, gravidez e aleitamento
Mulheres com potencial para engravidar
As mulheres com potencial para engravidar devem utilizar medidas contracetivas adequadas durante o tratamento com anagrelida.
Gravidez
Não existem dados adequados em relação à utilização de anagrelida em mulheres grávidas. Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva (ver secção 5.3).
A doente deve ser avisada dos potenciais riscos para o feto, no caso de anagrelida ser utilizado durante a gravidez ou se a doente engravidar durante a utilização do medicamento.
Amamentação
Fertilidade
Não existem dados humanos disponíveis sobre o efeito do anagrelida na fertilidade. Em ratos macho, não se verificou qualquer efeito na fertilidade ou no desempenho reprodutivo com o anagrelida. Em ratos fêmea, utilizando doses superiores às do intervalo terapêutico, o anagrelida afetou a implantação (ver secção 5.3).
4.7Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
No desenvolvimento clínico, foram frequentemente comunicadas tonturas. Os doentes são aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas se sentirem tonturas enquanto estiverem a tomar anagrelida.
4.8Efeitos indesejáveis
- Dynepo - Shire Pharmaceutical Contracts Limited
Medicamentos para prescrição listados. Fabricante: "Shire Pharmaceutical Contracts Limited"
Resumo do perfil de segurança
A segurança de anagrelida foi examinada em 4 estudos clínicos abertos. Em 3 dos estudos, avaliaram- se 942 doentes em termos de segurança, que receberam anagrelida numa dose média de, aproximadamente, 2 mg/dia. Nestes estudos, 22 doentes receberam anagrelida até 4 anos.
No estudo subsequente,
As reações adversas mais frequentemente notificadas associadas com o anagrelida foram cefaleias que ocorreram em, aproximadamente 14%, palpitações que ocorreram em, aproximadamente 9%, retenção de líquidos e náuseas, ocorrendo ambas em, aproximadamente 6% e diarreia, que ocorreu em 5%.
Estas reações adversas ao fármaco são esperadas com base na farmacologia do anagrelida (inibição da PDE III). Uma titulação gradual da dose pode ajudar a diminuir estes efeitos (ver secção 4.2).
Lista tabelada de reações adversas
As reações adversas decorrentes de estudos clínicos, estudos de segurança após comercialização e notificações espontâneas são apresentadas na tabela abaixo. São indicadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos nas seguintes categorias: muito frequentes (≥ 1/10), frequentes (≥ 1/100, < 1/10), pouco frequentes (≥ 1/1.000, < 1/100), raros (≥ 1/10.000, < 1/1.000); muito raros (< 1/10.000), desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis). As reações adversas são apresentadas por ordem de gravidade decrescente em cada grupo de frequência.
Classe de Sistemas |
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| Frequência de reações adversas |
| ||
de Órgãos do | Muito | Frequentes |
| Pouco frequentes | Raros | Desconhecido |
MedDRA | frequentes |
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Doenças do sangue |
| Anemia |
| Pancitopenia |
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e do sistema |
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| Trombocitopenia |
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linfático |
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| Hemorragia |
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| Equimose |
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Doenças do |
| Retenção |
| Edema | Aumento de |
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metabolismo e da |
| de líquidos |
| Perda de peso | peso |
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nutrição |
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Doenças do sistema | Cefaleias | Tonturas |
| Depressão | Enxaqueca |
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nervoso |
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| Amnésia | Disartria |
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| Confusão Insónia | Sonolência |
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| Parestesia | Coordenação |
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| Hipoestesia | anormal |
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| Nervosismo |
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| Boca seca |
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Classe de Sistemas |
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| Frequência de reações adversas |
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de Órgãos do | Muito | Frequentes |
| Pouco frequentes | Raros | Desconhecido |
MedDRA | frequentes |
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Afeções oculares |
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| Diplopia |
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| Alteração da |
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| visão |
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Afeções do ouvido e |
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| Acufeno |
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do labirinto |
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Cardiopatias |
| Taquicardia |
| Taquicardia | Enfarte do | Torsade de |
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| Palpitações |
| ventricular | miocárdio | pointes |
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| Insuficiência | Cardiomiopatia |
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| cardíaca | Cardiomegalia |
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| congestiva | Derrame |
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| Fibrilhação | pericárdico |
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| auricular | Angina de peito |
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| Taquicardia | Hipotensão |
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| supraventricular | postural |
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| Arritmia | Vasodilatação |
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| Hipertensão |
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| Síncope |
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Doenças |
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| Hipertensão | Infiltrados | Doença |
respiratórias, |
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| pulmonar | pulmonares | pulmonar |
torácicas e do |
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| Pneumonia |
| intersticial |
mediastino |
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| Derrame pleural |
| incluindo |
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| Dispneia |
| pneumonite e |
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| Epistaxe |
| alveolite |
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| alérgica |
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Doenças |
| Diarreia |
| Hemorragia | Colite |
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gastrointestinais |
| Vómitos |
| gastrointestinal | Gastrite |
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| Dor |
| Pancreatite | Hemorragia |
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| abdominal |
| Anorexia | gengival |
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| Náuseas |
| Dispepsia |
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| Flatulência |
| Obstipação |
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| Perturbações |
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| gastrointestinais |
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Afeções |
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| Aumento das |
| Hepatite |
hepatobiliares |
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| enzimas |
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| hepáticas |
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Afeções dos tecidos |
| Exantema |
| Alopecia | Pele seca |
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cutâneos e |
| cutâneo |
| Prurido |
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subcutâneos |
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| Descoloração da |
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| pele |
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Afeções |
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| Artralgia |
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musculosqueléticas |
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| Mialgia |
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e dos tecidos |
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| Dores de costas |
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conjuntivos |
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Doenças renais e |
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| Impotência | Insuficiência | Nefrite túbulo- |
urinárias |
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| renal | intersticial |
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| Noctúria |
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Classe de Sistemas |
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| Frequência de reações adversas |
| ||
de Órgãos do | Muito | Frequentes |
| Pouco frequentes | Raros | Desconhecido |
MedDRA | frequentes |
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Perturbações |
| Fadiga |
| Dor no peito | Síndrome tipo |
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gerais e alterações |
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| Febre | gripe |
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no local de |
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| Arrepios | Dor |
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administração |
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| Astenia |
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| Fraqueza |
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Exames |
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| Aumento da |
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complementares de |
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| creatinina |
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diagnóstico |
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| sanguínea |
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População pediátrica
Quarenta e oito doentes com
A maioria dos acontecimentos adversos observados
Notificação de suspeitas de reações adversas
A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação
4.9Sobredosagem
Foram recebidas notificações
O anagrelida, em doses superiores às recomendadas, demonstrou produzir reduções da pressão arterial com instantes ocasionais de hipotensão. Uma única dose de 5 mg de anagrelida pode levar a uma queda da pressão arterial, geralmente acompanhada de tonturas.
Não foi identificado um antídoto específico para o anagrelida. Em caso de sobredosagem, é necessária uma cuidadosa supervisão do doente; isto inclui a monitorização da contagem das plaquetas para pesquisa de trombocitopenia. A dose deve ser diminuída ou suspensa, conforme apropriado, até a contagem das plaquetas voltar aos valores normais.
5.PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: Outros agentes antineoplásicos, Código ATC: L01XX35.
Mecanismo de ação
O mecanismo preciso pelo qual o anagrelida reduz a contagem das plaquetas no sangue é desconhecido. Em estudos em cultura celular, o anagrelida suprimiu a expressão de fatores de transcrição incluindo o
Estudos in vitro de megacariocitopoiese humana estabeleceram que as ações inibitórias do anagrelida ao nível da formação das plaquetas no homem são mediadas através de um atraso na maturação dos
megacariócitos, e pela redução do seu tamanho e ploidia.
O anagrelida é um inibidor da fosfodiesterase III da AMP cíclica.
Eficácia e segurança clínicas
A segurança e eficácia de anagrelida, enquanto agente redutor das plaquetas, foram avaliadas em quatro ensaios clínicos abertos, não controlados (números dos estudos
contagem das plaquetas para 600 x109/l ou uma redução 50% em relação aos valores iniciais e manutenção da redução durante pelo menos 4 semanas. Nos estudos
Efeitos sobre a frequência cardíaca e o intervalo QTc
O efeito de dois níveis de dose de anagrelida (doses únicas de 0,5 mg e 2,5 mg) sobre a frequência cardíaca e o intervalo QTc foi avaliado num estudo em dupla ocultação, aleatorizado, controlado com placebo e ativo, com cruzamento, em homens e mulheres adultos saudáveis.
12 horas, ocorrendo o aumento máximo por volta da altura em que foram atingidas as concentrações máximas. A alteração máxima da frequência cardíaca média ocorreu 2 horas após a administração e foi de +7,8 batimentos por minuto (bpm) com 0,5 mg e de +29,1 bpm com 2,5 mg.
População pediátrica
Num estudo clínico aberto com 8 crianças e 10 adolescentes (incluindo doentes sem exposição anterior ao anagrelida ou que tinham recebido anagrelida até 5 anos
Num estudo de registo pediátrico, as contagens médias de plaquetas baixaram desde o diagnóstico e
A dose diária total média de anagrelida em todos os estudos com doentes pediátricos com TE foi altamente variável, mas em geral, os dados sugerem que os adolescentes poderiam seguir doses de iniciação e de manutenção similares às dos adultos e que uma dose de iniciação mais baixa de
0,5 mg/dia seria mais apropriada para crianças com mais de 6 anos de idade (ver secções 4.2, 4.4, 4.8, 5.2). É necessário
Foi concedida a este medicamento uma “Autorização de Introdução no Mercado em circunstâncias excecionais”. Isto significa que não foi possível obter informação completa sobre este medicamento devido à raridade da doença.
A Agência Europeia de Medicamentos procederá à análise de qualquer nova informação que possa estar disponível anualmente sobre o medicamento e, se necessário, à atualização deste RCM.
5.2Propriedades farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral de anagrelida no homem, pelo menos 70% é absorvido a partir do trato gastrointestinal. Em indivíduos em jejum, os níveis plasmáticos de pico ocorrem cerca de 1 hora após a administração. Os dados de farmacocinética de indivíduos saudáveis estabeleceram que os alimentos diminuem a Cmax do anagrelida em 14% mas aumentam a AUC em 20%. Os alimentos também diminuíram a Cmax do metabolito ativo,
Biotransformação
O anagrelida é principalmente metabolizado pelo CYP1A2 formando
Eliminação
A semivida plasmática do anagrelida é curta, aproximadamente 1,3 horas e como seria de esperar da sua semivida, não existe evidência de acumulação de anagrelida no plasma. Menos de 1% é recuperado na urina na forma de anagrelida. A recuperação média de
Adicionalmente, estes resultados não revelam evidência de autoindução da depuração de anagrelida.
Linearidade
População pediátrica
Dados farmacocinéticos de crianças e adolescentes (intervalo etário de 7 a 16 anos) expostos, em jejum com trombocitemia essencial indicam que a exposição normalizada à dose, Cmax e AUC, de anagrelida tinham uma tendência para serem superiores em crianças/adolescentes, em comparação com adultos. Também se verificou uma tendência para uma maior exposição normalizada à dose ao metabolito ativo.
Idosos
Os dados farmacocinéticos obtidos em idosos em jejum, com trombocitemia essencial (intervalo etário de 65 a 75 anos) comparados com os de doentes adultos em jejum (intervalo etário de 22 a 50 anos) indicam que a Cmax e a AUC de anagrelida foram respetivamente 36% e 61% mais elevadas nos idosos, mas que a Cmax e a AUC do metabolito ativo
5.3Dados de segurança pré-clínica
Toxicidade de dose repetida
Após a administração oral repetida de anagrelida em cães,
Toxicologia reprodutiva
Fertilidade
Em ratos macho,
para este efeito foi 143, 12 e 11 vezes mais elevado do que a AUC em seres humanos, aos quais se administrou uma dose de anagrelida de 2 mg/dia, e os metabolitos BCH24426 e RL603, respetivamente.
Estudos do desenvolvimento embriofetal
Doses de anagrelida tóxicas em termos de maternidade em ratos e coelhos foram associadas a um aumento da reabsorção embrionária e mortalidade fetal.
Num estudo do desenvolvimento pré e
(3 mg/kg/dia), as AUC do anagrelida e dos metabolitos BCH24426 e RL603 foram respetivamente 14, 2 e 2 vezes mais elevadas do que a AUC em seres humanos aos quais se administrou uma dose oral de anagrelida de 2 mg/dia.
O anagrelida em doses ≥60 mg/kg aumentou o tempo de duração da trabalho de parto e a mortalidade, respetivamente, nas mães e nos fetos. Na dose do NOEL (30 mg/kg/dia), as AUC do anagrelida e dos metabolitos BCH24426 e RL603 foram respetivamente 425, 31 e 13 vezes mais elevadas do que a AUC em seres humanos, aos quais se administrou uma dose oral de anagrelida de 2 mg/dia.
Potencial mutagénico e carcinogénico
Estudos sobre o potencial genotóxico de anagrelida não identificaram quaisquer efeitos mutagénicos ou clastogénicos.
Num estudo de carcinogenicidade em ratos, com a duração de dois anos,
nos machos a todos os níveis de dosagem ( 3 mg/kg/dia), bem como nas fêmeas que receberam 10 mg/kg/dia ou mais. A dose mais baixa nos machos (3 mg/kg/dia) corresponde a 37 vezes a exposição AUC em seres humanos após uma dose de 1 mg duas vezes ao dia. Os adenocarcinomas
uterinos, de origem epigenética, podiam estaruderam ser relacionados com a indução de uma enzima da família CYP1.
30 mg/kg/dia, o que corresponde a 572 vezes a exposição AUC em seres humanos após uma dose de 1 mg duas vezes ao dia.
6.INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1.Lista dos excipientes
Conteúdo da cápsula
Povidona (E1201)
Lactose anidra
Lactose
Celulose microcristalina (E460)
Crospovidona
Estearato de magnésio
Invólucro da cápsula
Gelatina
Dióxido de titânio (E171)
Tinta para impressão Goma laca
Amónia concentrada Hidróxido de potássio (E525) Óxido de ferro preto (E172)
6.2Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3Prazo de validade
4 anos
6.4Precauções especiais de conservação
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
6.5Natureza e conteúdo do recipiente
Frascos de polietileno de alta densidade (HDPE) com tampa resistente à abertura por crianças e exsicante, contendo 100 cápsulas.
6.6Precauções especiais de eliminação
Não existem requisitos especiais.
7.TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Shire Pharmaceutical Contracts Ltd
Hampshire International Business Park
Chineham
Basingstoke
Hampshire RG24 8EP
Reino Unido
8.NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
EU/1/04/295/001
9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 16 de novembro de 2004
Data da última renovação: 16 de novembro de 2014
10.DATA DA REVISÃO DO TEXTO
- Granpidam
- Rivastigmine teva
- Foscan
- Avandamet
- Clopidogrel bms
- Fuzeon
Medicamentos para prescrição listados:
06/2017
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência Europeia de Medicamentos http://www.ema.europa.eu.
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